Quinta-feira, 17 de março de 2022 - 08h15
Quando eu digo que o Brasil é
um país surreal, tem gente que acha que eu exagero na dose, mas, convenhamos,
existem que coisas que só acontecem mesmo no Brasil. Agora, me diga, por favor,
em que nação do mundo um cidadão, depois de criteriosa e responsável
investigação, é condenado, em primeira instância, e, posteriormente, em segunda
instância, por um colegiado, de ser o mentor e principal beneficiário de um
esquema de corrupção jamais visto na historial mundial, passa alguns meses
atrás das grades, em seguida, sai da prisão e ganha, como recompensa, a
anulação de todas as acusações que lhe pesavam sobre os ombros, como se nada
tivesse acontecido?
Desde que começou a apuração
das denúncias apresentadas pelos procuradores, uma série de indícios de fatos
envolvendo a participação direta do cidadão ganhou consistência. Hoje, porém,
não se fala mais de indícios, apesar de os adeptos da seita daqueles que tem
como único deus um ladrão, atribuírem a condenação do dito cujo como obra de
desafetos ou adversários invejosos, mas, no fundo, não apostariam um palito de
fósforo queimado em sua inocência.
Em um país sério, gente desse
jaez, travestido de falso moralista, estaria mofando na cadeia, não sem antes,
porém, devolver tudo que pilhou dos cofres públicos. Mas, no Brasil, é
diferente. Vivemos uma completa inversão de valores, onde quem rouba é
endeusado e reverenciado, enquanto o cidadão honesto, que vive com o suor do
próprio rosto, é desrespeitado, vilipendiado e humilhado, exatamente por
aqueles que têm sobre os ombros a responsabilidade constitucional de
garantir-lhe o mínimo necessário para que ele e a sua família possam viver com
dignidade e se orgulharem de seu país e dos seus governantes.
Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço
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