Sábado, 31 de julho de 2021 - 11h02
Tornou-se praticamente impossível abrir os sites de notícias,
ouvir ou assistir ao noticiário pelos meios de comunicação (rádio e tv) e não
se deparar com uma denúncia sobre o mau uso dos recursos públicos. Há quem diga
que nunca se roubou tanto dinheiro da sociedade como nos últimos dezenove anos.
De lá para cá, muitas foram as formas usadas para dar destinação
ilegal e ilegítima às verbas públicas. Mensalão (o escândalo consistia nos
repasses de fundos de empresas, por meio de doações, para um partido político,
que, por sua vez, comprava o apoio de parlamentares). Petrolão (esquema
bilionário de desvio de dinheiro público da maior estatal brasileira, a
Petrobrás). Tivemos também dinheiro escondido em cueca ou, então, sendo
transportado em saco de lixo, caixa de sapato, caixa de uísque, sendo a
rachadinha o arranjo preferido de alguns políticos, apenas para citar esses
exemplos, mas há outros, como o financiamento de atos que nada têm que ver com
a administração do bem coletivo, até a rotineira dispensa de procedimentos
legais em atos oficiais.
A situação chegou a tal ponto que, no seio da sociedade,
vai-se disseminando a ideia de que, no Brasil, nada acontece aos que metem as
mãos sujas no patrimônio público. O descrédito que ronda as atividades de
alguns poderes da República impulsiona ainda mais a desesperança de muitos
segmentos sociais.
Decisões recentes de órgãos de controle e judicantes, aqui e
alhures, porém, oferecem um bom sinal de que as coisas podem (e precisam)
mudar. Ontem foram as obras dos viadutos. Hoje foi o desvio do dinheiro da
saúde durante o pico da pandemia. Li que a Justiça do Maranhão afastou
servidores da Câmara Municipal de Imperatriz por suspeita de rachadinha. Hoje,
vejo que uma juíza de Corumbá, a 425 quilômetros de Campo Grande, enquadrou um
ex-secretário municipal, dois ex-comandantes da Guarda Municipal, um ex-diretor
e um ex-presidente da Agência Municipal de Trânsito e Transporte, pelo
pagamento irregular de horas extras e outros benefícios, o que não deixa de ser,
repita-se, um bom sinal.
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