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Tecnologia de imagem multiespectral reduz erros de leitura



* Kerry Reid

A tecnologia biométrica vem conquistando cada vez mais usuários em todos os segmentos da economia. A expectativa é que esse mercado salte de US$ 2 bilhões em 2015 para quase US$ 15 bilhões em 2024, com receita acumulada de US$ 67,8 bilhões em dez anos. O primeiro setor a fazer uso da identificação biométrica foi o financeiro. No Brasil, hoje em dia, não é necessário mais memorizar senhas ou utilizar pins para ter acesso 90 mil caixas eletrônicos distribuídos em território nacional. Mais do que isso: dois em cada três terminais fazem uso da identificação da impressão digital – comprovando que os clientes bancários preferem tecnologias que ofereçam segurança e praticidade. É justamente nesse ponto que se destaca a tecnologia de imagem multiespectral, já que é capaz de fazer a identificação externa e interna da impressão digital.

O sensor biométrico com imagem multiespectral emprega diversos comprimentos de ondas luminosas em conjunto com modernas técnicas de polarização para obter características singulares da impressão digital, tanto da superfície da pele quanto de uma subcamada que reproduz o mesmo padrão. Afinal, a informação interna da impressão digital é bastante relevante. O padrão da estrutura dos capilares é um espelho da impressão digital. Outra característica importante dessa tecnologia é a capacidade de funcionar normalmente em condições adversas, autenticando de forma confiável até mesmo dedos machucados, molhados, oleosos, sujos ou desgastados pelo tempo. Por isso, também, é tão eficiente no combate às tentativas de fraude.

Ainda no quesito fraude, sabemos que nenhuma empresa está livre de ser vítima de ataques indiscriminados e que os meios de prevenção e combate têm um nível de segurança temporária. Por isso, é cada vez mais importante saber se a pessoa que acessa uma conta bancária, por exemplo, é realmente ‘quem’ diz ser no momento em que está utilizando um sensor biométrico. Até agora, somente a tecnologia de imagem multiespectral classifica corretamente 99,5% das pessoas, impedindo a grande maioria das ações fraudulentas nesse sentido. Vale dizer que não são poucas as tentativas mal-intencionadas que fazem uso de impressões digitais com látex transparente, silicone, gelatina, goma, dedos de borracha, etc. Enfim, são inúmeras as tentativas de fraudar a impressão digital de uma pessoa para uso indevido e são muitos, também, os métodos de identificação baseados em imagens de baixa qualidade. Sendo assim, a superioridade da imagem multiespectral tem se mostrado fundamental para o aumento de segurança.

Outro aspecto ímpar dessa tecnologia é oferecer aos usuários uma autenticação singular ou multifatorial. Isso significa que o cliente também poderá investir na combinação da autenticação biométrica com algum outro tipo de identificação. Dessa forma, provavelmente estaremos ainda mais próximos de 100% de segurança na autenticação de uma pessoa – o que é possível quando não há dependência de um único fator. Como a tecnologia de imagem multiespectral é adaptável, tem se provado confiável e eficiente ao longo do tempo por sua capacidade de modificar, atualizar e responder a novas vulnerabilidades e ameaças. Além disso, está sempre atualizando o nível de segurança e se provando um investimento de longo do prazo.  

*Kerry Reid é vice-presidente global de vendas da HID Biometrics – divisão que faz parte da HID Global, pertencente ao Grupo Assa Abloy. Com sede em Albuquerque, no Novo México (Estados Unidos), a HID Biometrics oferece sensores biométricos com imagem multiespectral e equipamentos de soluções visuais opticamente aprimoradas que atendem às necessidades de clientes do mundo inteiro em termos de controle de acesso físico e lógico em mercados como bancos, instituições de saúde, de ensino, entretenimento, além da identificação civil e governamental.

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