Terça-feira, 16 de abril de 2024 - 14h56

Os críticos do comportamento dos
homens públicos brasileiros estão certos quando dizem que a muitos deles falta,
em essência, o espírito público da renúncia, sentimento, diga-se de passagem, cada
vez mais em desuso por parte daqueles que estão segurando o timão da nau
chamado Brasil. O nosso país vai caminhando para o fundo do poço e, pelo visto,
parece que só uma minúscula parcela da sociedade se deu conta disso, enquanto a
maioria dos representantes do povo não quer abrir mão de seus privilégios em
proveito dos interesses supremos da Nação.
Pode parecer utopia, mas,
imagine, por exemplo, se cada um dos que nos representa, nos mais diferentes
escalões do poder, dissesse a si próprio: “Não, o que está em jogo, agora, é o
destino de milhões e milhões de irmãos. Não se trata, neste momento, de pensar
apenas nos meus mesquinhos privilégios, ou na minha permanência na vida
pública, mas sim na importância que tem, sob todos os aspectos, a necessidade
urgente que o nosso país saia do cipoal de dificuldades no qual está
mergulhado, a ponto de ameaça até mesmo a existência de seu povo. A partir de
hoje, vou colocar o Brasil acima de mim e procurar fazer o melhor pelo meu
país”.
Infelizmente, não é isso o que
estamos vendo. Prevalece, acima de tudo, o festival de vaidades, de presunção e
de busca de vantagens a qualquer preço, não importa os meios. Na briga pelo
melhor lugar na plateia, vale tudo, até mesmo passar por cima de princípios cristãos
e éticos. Quando esperávamos que depois da eleição presidencial houvesse um
somatório de forças, um ajuntar de mãos para uma tomada de consciência da
brutal realidade pela qual nosso país atravessa, o que assistimos é um torneio
de vaidosas posturas, cada qual procurando mostrar importância maior que os
legítimos interesses da Nação. Enquanto isso, o Brasil vai caminhando para o
abismo e só suas excelências não veem o caos.
Quarta-feira, 31 de dezembro de 2025 | Porto Velho (RO)
Lisboa, dezembro de 2024. No Parque das Nações, onde a Expo outrora prometeu um mundo sem fronteiras, ergue-se agora um cubo de vidro fumado. Dent

Rocha não está politicamente morto
Não tenho procuração (nem quero) para defender o governador Marcos Rocha. Acho que já tem muita gente ganhando para fazer isso, mas se você acredita

Está formado o cabo de guerra entre André Mendonça e Flávio Dino, ambos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Mendonça mandou a Polícia Feder

Eterna Natalina Vasconcelos – a mãe que costurava estrelas
Dona Natalina casou-se muito cedo, aos 14 anos – costume da época no sertão baiano, onde mocinhas trocavam a infância por lares próprios cheios de s
Quarta-feira, 31 de dezembro de 2025 | Porto Velho (RO)