Sábado, 12 de setembro de 2015 - 07h04
247 – O rebaixamento da nota de crédito do Brasil pela agência de classificação de risco Standard & Poor´s, tirando o grau de investimento do País, é o início dos "últimos capítulos" do segundo mandato da presidente Dilma Rousseff, avalia o cientista político André Singer. "Não tanto pelas consequências econômicas da nota negativa, mas pelo vácuo político que ajuda a formar em torno do Planalto enquanto, do outro lado da Praça dos Três Poderes, a contagem regressiva dos que se engajaram na tese do impeachment começa a atrair mais adeptos", explica ele em sua coluna da Folha.
"Em resposta à perda do selo de boa pagadora, a presidente ordena cortes urgentes e medidas administrativas de contenção. Trata-se do equivocado cálculo de que ao ceder a esmo às pressões imediatas, agora potencializadas pela agência de rating, diminuirá a adesão ao plano golpista. Não percebe que a única coisa que pode preservá-la –e junto com ela a integridade democrática e as conquistas sociais do período lulista– seria apresentar uma perspectiva coerente de médio prazo, organizando arco de forças interessadas em acordo mínimo de estabilidade e fim da recessão", avalia Singer.
Ele critica a escolha de Dilma em colocar Joaquim Levy no Ministério da Fazenda e chama o ajuste fiscal de "draconiano e assassino". Para ele, "do ponto de vista de classe, um pacto de ruptura com esse círculo vicioso seria possível e permitiria diminuir as perdas de todos. Porém, o tempo político para que a presidente o encabece se esfuma dia a dia. A triste alternativa do impeachment, como arremedo antidemocrático do parlamentarismo que não temos, poderá jogar o problema no colo de um eventual 'gabinete' Michel Temer".
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