Sábado, 12 de janeiro de 2013 - 17h44
Por: João Serra Cipriano
Como se não bastassem os setores produtivos da indústria e do comércio varejista arcar com uma tamanha carga tributária e empregatícia, além é claro, de ser a balança social na hora de socorrer muitas das entidades e projetos sociais, ainda temos que conviver com esquemas políticos de usar as secretarias municipais e estaduais para acomodar interesses puramente partidários e dar empregos a aliados alheios aos movimentos sindicais e das entidades ligadas à pequena, média e grande indústria e comércio do estado de Rondônia.
É publico e notório, que cabe ao mandatário do executivo escolher os seus subordinados em todos os níveis, porém, as boas práticas sociais e técnicas do convívio salutar do dia a dia da economia e dos setores econômicos com os governantes, acabam alinhavando parcerias e caminhos de diálogos visando sempre consolidar nomes frente às gestões das políticas públicas ligadas ao comércio e a indústria, na maioria das vezes, de renomados nomes oriundos justamente desses importantes setores.
A economia mundial globalizada tem mandado sucessivos avisos mundo a fora, que as classes políticas devem repensar as suas atitudes e respeitarem as lideranças ligadas aos setores produtivos, pois quando a coisa aperta, é neles, que os políticos vão buscar alternativas para melhorar a geração de empregos, rendas e o surgimento de novas frentes de receitas aos cofres públicos.
Nesse setor, não existe o chamado jeitinho politiqueiro e muito menos, os laços de amizades improdutivas, pois ao chegar o final de cada mês, lá estão às responsabilidades sociais dos impostos a recolher aos cofres públicos, os salários dos colaboradores e os pagamentos dos fornecedores, numa dinâmica construtivista visando dar respostas aos erros e acertos das classes políticas.
É no mínimo lamentável ver um estado da federação como é o caso de Rondônia e até de alguns municípios, em que os setores produtivos da indústria, agroindústria e comércio em geral ainda caminham de forma a consolidar as cadeias produtivas e os gestores teimam em usar as secretárias e empresas de economia mista para acomodar aliados, cabos eleitorais e por que não falar, dar empregos a pessoas puramente ligadas aos partidos políticos de suas bases aliadas, sem qualquer contribuição efetiva no fortalecimento dos setores produtivos. “Se”, querem brincar de governar é um problema entre o eleitor e as urnas, mas, ignorar as responsabilidades sociais vindas da produção, da economia de mercado frente às necessidades dos cofres públicos em gerar novas receitas, é sim, no mínimo temerário e um ato irresponsabilidade com os cofres públicos e acima de tudo, com as lideranças de classes que precisam ser lembradas sempre.
* Membro Fundador do CDL de Cacoal; Membro Fundador do SIMPEC-RO - PVH; Membro do SIMPI-RO; Industrial e ex-gerente da política industrial de RO.
João Cipriano Nascimento
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