Terça-feira, 3 de abril de 2018 - 06h33
"A presidente do Supremo Tribunal Federal Cármen Lúcia pediu serenidade em pronunciamento para a TV Justiça; no texto, divulgado com antecedência, afirmou que vivemos ''tempos de intolerância e de intransigência contra pessoas e instituições'. Apesar de acertar no tema, a ministra erra no timing e no conteúdo", diz o jornalista Leonardo Sakamoto; "Divulgado a dois dias do julgamento do habeas corpus pedido pelo ex-presidente Lula no STF, sua fala parece fora de lugar. Até porque ela ajudou a alimentar as chamas do incêndio"
247 - "A presidente do Supremo Tribunal Federal Cármen Lúcia pediu serenidade em pronunciamento para a TV Justiça na noite desta segunda (2). No texto, divulgado com antecedência, afirmou que vivemos ''tempos de intolerância e de intransigência contra pessoas e instituições'. Apesar de acertar no tema, a ministra erra no timing e no conteúdo", diz o jornalista Leonardo Sakamoto.
"Divulgado a dois dias do julgamento do habeas corpus pedido pelo ex-presidente Lula no STF, sua fala parece fora de lugar. Até porque ela ajudou a alimentar as chamas do incêndio. A polêmica sobre a possibilidade de execução provisória da pena após condenação em segunda instância (garantida por decisão do Supremo, em fevereiro de 2016, mas que vem sendo questionada por uma nova maioria de ministros) não era para ser contaminada pelo julgamento de Lula".
De acordo com o blogueiro, "a discussão poderia ter sido trazida ao plenário antes e só não ocorreu porque a presidente da corte assim não quis, atendendo a pressões de setores da opinião pública e do Poder Judiciário". "Sinto informar que o Supremo Tribunal Federal, por sua ação e inação, por dar pesos diferentes a crime semelhantes dependendo do réu, por se calar quando precisávamos que ele reafirmasse a Constituição e por passar por cima da Constituição quando bem quis, a corte também é responsável pelo esgarçamento institucional que vivemos", acrescenta.
Leia a íntegra no Blog do Sakamoto
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