Quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021 - 11h33

Representantes dos servidores públicos, nas mais diferentes
esferas de poder, precisam voltar suas atenções para o que vem ocorrendo na Comissão
de
Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara Federal, onde tramita a Reforma
Administrativa (PEC 32/20). Entre as mudanças, o Poder Executivo intenciona
criar cinco tipos de vínculos empregatícios. Chama a atenção, contudo, a
possibilidade de ampliação da terceirização de serviços por meio de ONGs.
Não há dúvida de que a débil estabilidade sofrerá
mais um revés, já que apenas os servidores de carreiras típicas seriam
preservados. Como quase tudo que acontece neste país, a corda sempre arrebenta
do lado mais fraco, no caso específico, as carreiras consideradas por
burocratas de plantão como improdutivas, inúteis, descartáveis, passiveis,
portanto, de extinção.
Pela proposta, a
intenção do governo não é somente eliminar, de uma vez por todas, o estatuto da
estabilidade, concluindo, assim, o que começara o governo do tucano Fernando
Henrique Cardoso, passando pelas administrações petistas de Lula e Dilma. Vai
mais longe, colocando uma pá de cal na licença prêmio, entre outros benefícios,
conquistados a duras penas.
Quer, assim, o governo,
sufocar as categorias menos aquinhoadas, aquelas que não têm poder de
mobilização, tampouco bala na agulha para compor uma ampla conjunção de forças
politicas e sociais, tornando-se presas fáceis nas garras de administradores e
dirigentes públicos insensíveis, mais preocupados com seus mesquinhos
interesses e privilégios de grupos do que com a valorização daqueles que
realmente fazem funcionar a máquina burocrática, os mesmo que, nos períodos
eleitorais, são bajulados e paparicados. A tornar como válida a infeliz
proposta, o governo inverte a ordem das coisas, prestigiando uns poucos, em
detrimento da grande maioria. A PEC 32/20 está mais para pena do que para
reforma.
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