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Reflexão para a Solenidade da Santíssima Trindade


A Igreja celebra este Domingo a Santíssima Trindade. “Trindade é crer na Cruz, instrumento da nossa salvação”.

Na primeira leitura temos o comentário do livro do Deuteronômio sobre a sabedoria de Deus, sua onipotência e sua bondade em escolher Israel como seu povo e a resposta que Israel deverá dar ao Senhor, através da observância dos seus mandamentos e assim ser feliz, juntamente com seus filhos.

No Evangelho, esse mesmo Deus reúne seus discípulos e os envia a toda a terra para batizar todos os povos e  pregar sua doutrina, seus mandamentos, prometendo estar sempre com eles, todos os dias, até à consumação dos tempos.

Na segunda leitura, São Paulo diz aos Romanos que o Espírito Santo nos conduz, pois somos filhos de Deus, herdeiros de Cristo.

Deus, apesar de sua onipotência e onisciência, confia ao Homem a tarefa de continuar a missão de Jesus. O Senhor ama a Comunidade dos Cristãos e quer que ela visibilize a presença de Cristo no meio dos homens. Mas, Ele quer que a Igreja batize seus fiéis, em seu nome, e ainda em seu nome os instrua. Será a Comunidade a vincular o fiel ao Senhor e dar-lhe a missão de instaurar o Reino de Justiça, Paz e Amor, transmitindo a todos os ensinamentos do Mestre.

Através da Igreja, Jesus Cristo permanecerá ao lado dos homens e continuará sendo o Emanuel, Deus Conosco. Por isso, a Igreja deverá evitar, conscientemente, toda e qualquer atitude de distinção de pessoas. Ela é a família de Deus. Portanto, a sua atitude com todos deverá ser de acolhida, de integração.

O modo de sermos Igreja, de acolhermos as pessoas, sejam elas quem for, marcará a autenticidade da nossa fé em Deus. Com esta acolhida veremos se o nosso Deus é o Pai de Jesus ou algum ídolo.

Fé em Deus e aceitação do outro, assim como ele é, expressam nossa adoração e serviço Àquele que não se envergonhou de ser um de nós e viver e morrer entre nós pecadores.

Crer na Trindade é crer que a Cruz, instrumento da nossa salvação, é feita por duas madeiras: amar a Deus e amar ao próximo. A haste, fincada na terra e apontando para o céu, é o amor e o serviço a Deus. A trave, sustentada pela haste, é o abraço amoroso e de serviço ao próximo. Nessa união de amor e de serviço a Deus e ao próximo, encontramos Jesus, Deus conosco, Deus Encarnado e nossa Salvação.

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