Quinta-feira, 18 de novembro de 2021 - 16h46
Fossem as instituições públicas não apenas cientes de seus
direitos, mas, de fato, comprometidas socialmente, teríamos menos a lamentar
por aquilo que elas próprias deixam de fazer em função da missão para a qual
foram criadas. Embora haja instituições com atribuições bem definidas quanto à
maneira como devem proceder por uma sociedade mais harmoniosa e socialmente
justa, muitas ainda não conseguiram e, certamente, jamais conseguirão, desvencilhar-se
do velho e manjado corporativismo.
A política nacional está cheia de casos de parlamentares dos
mais diferentes partidos apanhados escondendo dinheiro em lugares inusitados,
como cueca, guarda-roupa, panela e até em saco de lixo, caso mais recente de um
político rondoniense. Algumas denúncias sequer chegam à Comissão de Ética e,
quando chegam, geralmente são arquivadas. Por não serem exemplos quanto ao
cumprimento das normas que elas mesmas criam, ficam moralmente impedidas de
cobrar isso da sociedade, quando, na verdade, deveriam cuidar melhor de suas
imagens, até para que o cidadão possa delas se orgulhar e nelas espelhar-se.
Felizmente, nem todas instituições se aventuram nessa empreitada,
ou seja, na prática de jogar a sujeira para debaixo do tapete, seguindo na
contramão da lei e dos bons costumes, contribuindo para engrossar a fileira dos
que se acostumaram a confundir o patrimônio público como um repasto à
satisfação de interesses pessoais ou de grupos na certeza de que nada lhes
acontecerá. Alguém já disse que “dar o exemplo não é a melhorar maneira de influenciar
os outros. É a única”. Quando aqueles que deveriam dar o exemplo seguem
caminhos sinuosos, fica difícil exigir de seus concidadãos conduta retilínea.
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