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'PROGRAMAS ‘POLICIALESCOS’ VIOLAM NORMAS NACIONAIS E INTERNACIONAIS', DIZ JORNALISTA SUZANA VARJÃO


'PROGRAMAS ‘POLICIALESCOS’ VIOLAM NORMAS NACIONAIS E INTERNACIONAIS', DIZ JORNALISTA SUZANA VARJÃO  - Gente de Opinião

A coordenadora de Qualificação e Relações Acadêmicas da ANDI - Comunicação e Direitos (ex Agência de Notícias dos Direitos da Infância), Suzana Varjão, defendeu mais fiscalização sobre os programas de cunho policial em emissoras de rádio e TV do Brasil. Suzana denuncia que, pelo menos, 21 normas nacionais e internacionais no campo dos direitos humanos são desrespeitadas por essas emissões.

A constatação vem das pesquisas da ANDI, organização que monitora programas esse tipo de programa em diversos municípios do país. “Essas narrativas combatem a democracia, desrespeitam direitos, buscam formar uma mentalidade favorável à barbárie”, observa. Suzana aponta que as violações passam pelo desrespeito à Constituição Federal, que prevê a presunção de inocência. Os programas, explica ela, muitas vezes condenam alguém sem haver julgamento prévio. As violações, indica, chegam à esfera internacional. Suzana cita o Pacto de San José, tratado internacional de direitos humanos firmado em 1969. O Brasil é um de seus signatários.

O que o país precisa, acredita ela, não é de mais leis de regulamentação. Mas de fortalecimento da legislação que já existe. “O Estado tem que fiscalizar a concessão a rádios e TV’s. Existem agências reguladoras na Inglaterra, na França, países em que a comunicação é respeitada”, avalia. No Brasil, Suzana vê o oposto.

Na visão da também jornalista, outra alternativa para o quadro está no ensino superior. “O que se vê muito na universidade é esse debate em separado. A interseção é muito pequena nas universidades”, analisa. Ela se refere à discussão de direitos humanos e a realidade das redações de jornalismo.

Suzana cita que os debates promovidos pela ANDI Brasil adentro como exemplo de iniciativas que precisam ser tomadas para conscientizar a população sobre os direitos humanos. Ela critica os programas policialescos como “não jornalísticos, apesar de se apresentarem como tal”.

Fonte: Estadão / ANDI

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