Sexta-feira, 2 de setembro de 2022 - 09h44
Houve uma
época em que eu gostava de acompanhar pela televisão o programa de propaganda
eleitoral. Reconheço que me sentia atraído pelas mensagens de alguns candidatos
aos mais diferentes cargos da República. Sentia verdade e segurança nas falas
de muitos deles. Algumas propostas eram consistentes, atraentes e palatáveis.
Hoje, porém, não perco mais meu tempo com isso. Não sei você, mas ando com a paciência
saturada com esse negócio de propaganda eleitoral, não sem motivo jocosamente
apelidado pelo meu vizinho de “programa de promessas eleitoreiras”, devido ao
exagero linguístico com que se comportam muitos daqueles que se julgam aptos a
representar o povo nos palácios e parlamentos.
Como
engolir, sem pestanejar, um condenado por corrupção enchendo a boca para falar
de honestidade? Tenha santa paciência! Assim já é demais! Na Roma antiga,
praticava-se a política do pão e circo, uma
estratégia usada pelos líderes romanos para manter a população fiel à ordem
estabelecida e conquistar o seu apoio. No Brasil, vigora a tática eleitoral do
churrasquinho e da cerveja no final de semana. E o que dizer da candidata
do imposto só, como se isso fosse a receita econômica ideal para arrancar o Brasil
do cipoal tributário no qual está imerso há décadas, o que o coloca no topo das
nações com a maior carga tributária do mundo. E ainda tem aquela outra candidata
que acha que os problemas da educação brasileira residem nos péssimos salários
pagos aos professores. Só isso? Não cara pálida! Especialistas no assunto
garantem que não poucos os desafios da educação, e que o receituário para
melhor a qualidade do ensino passa, necessariamente, pela capacitação e
valorização dos professores, investimentos em tecnologia e colocá-la ao alcance
dos alunos, incentivando-os a desenvolverem suas habilidades, melhorar e
preservar o ambiente escolar, incentivar a comunidade (país e responsáveis) a
participar da administração da escolar, entre outras iniciativas.
Ter sido
prefeito, ainda que de uma cidadezinha do interior, e governador, são
experiências válidas para quem se dispõe a dirigir uma Nação, mas não é tudo.
Existem outros requisitos que precisam ser considerados. Julgar que os programas
e projetos de governos idealizados por uma equipe de assessores e executados há
quase três décadas, cabem, hoje, na moldura de um país multifacetado como o
Brasil é, no mínimo, pretender subestimar a capacidade das pessoas, porém, esse
tem sido o discurso enfadonho usado, eleição após eleição, por um dos
aspirantes ao posto de presidente do Brasil, certo de que todo mundo é otário. Não
é sem motivo que muitos eleitores desligam seus aparelhos ou mudam de canal
quando começa o programa de propaganda eleitoral.
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