Segunda-feira, 13 de dezembro de 2021 - 10h56
Uma característica marcante do processo eleitoral em uma democracia,
como é o caso do Brasil, é a forte atenção dada ao aspecto competitivo das
eleições, o que é perfeitamente aceitável, desde que se respeite as regras do
jogo. Afinal de contas, a disputa entre concorrentes é uma conquista dessa
forma de governo consubstanciada na ideia de que ele emana do povo e em seu
nome deve ser exercido. Sempre! Logo, o debate público sobre as propostas e os
eventuais projetos políticos requer, de fato, um espaço privilegiado no
processo eleitoral.
Mas é isso que realmente ocorre? Você está satisfeito com o que
vê e ouvi durante as campanhas eleitorais? Você consegue captar, ainda que de
forma sintética, as intenções subjacentes aos discursos dos candidatos? Você
acreditar que as questões sociais realmente compõem a galeria das preocupações
dos candidatos que ajudou a eleger? Essas e outras perguntas precisam ser
feitas não apenas dias antes das eleições, mas desde já, uma vez que o processo
eleitoral se desenvolve a pleno vapor. E, como é de conhecimento público, em
2022, haverá eleições para quase tudo, exceto prefeito e vereador.
Eis aí uma leitura clara que você eleitor, sobretudo consciente,
precisa fazer antes de ir às urnas em 2022, começando, desde logo, a
identificar o que é socialmente imprescindível nos discursos daqueles que buscam
um mandato público. Essa é uma tarefa essencial do ponto de vista da cidadania.
Lembre-se de que o problema não é a maneira enfática como ocorre a competição
eleitoral, mas as bases em que ela se assenta, na maioria das vezes, frágeis
quanto às verdadeiras intenções dos postulantes. Depois, não adianta chorar o
leite derramado.
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