Quarta-feira, 16 de setembro de 2015 - 06h15
Segundo a secretaria responsável pelos presídios em Rondônia cada apenado custa no final do mês mais de 3 mil reais aos cofres do Estado – quer dizer, ao bolso de quem trabalha. Isso inclui a estrutura que o sistema mantém além da alimentação que, pelo que órgãos ligados ao setor anunciam, não pode ser qualquer uma, nem seria aceita pelos reclusos e pelas entidades de “direitos humanos” iguais as que o governo “vende” a 1 real cada na zona Leste de Porto Velho – refeições que custam, cada uma, 6 reais.
Para o Governo, do ponto de vista da mídia, cozinhar para os que almoçam na Zona Leste e que pagam 1 real cada, pode ser muito bom: afinal faz seu “papel social”, ganhou mídia positiva, mas a diferença de mais 5 reais quem paga é o contribuinte, cidadão sem face e a quem a instituição “Governo” deve muito, e sempre alega que não tem recursos, mas investe em tais programas sociais fazendo benemerência com dinheiro que poderia ser melhor usado na melhora do atendimento na área de saúde, na educação e na própria segurança pública, sem abdicar que outras áreas, como a cultura, são constantemente colocadas de lado.
Imaginemos que o Governo decidisse levar para os reclusos o tipo de refeição servida no restaurante de 1 real. Sem contar com os protestos que adviriam, inclusive denúncias a órgãos internacionais, temos a certeza de que o preço/recluso ao mês iria cair. Fazendo as chamadas “três refeições básicas” diárias, café, almoço e jantar, pagando 6, e não 1 real por refeição, ao fim de 30 dias cada detento custaria 540 reais/mês em alimentação.
Isso, com certeza, iria aliviar muito o custo total estimado em 3 mil reais onde, claro e perfeitamente entendível, estão inclusas as despesas com manutenção, segurança etc. Reduzindo-se de 3 mil para 2.500 ao mês, supondo-se que haja 1 mil detentos, isso iria representar menos 500 mil reais de despesas do Governo a cada 30 dias.
O contribuinte paga a conta, como agora, e certamente o dócil Congresso Nacional vai aprovar, quando o Governo abriu de vez seu “saco de maldades” e quer reativar a CPMF, aumenta impostos, cancela concursos – há áreas mais que carentes – e impede melhora salarial para seus empregados.
Pior que tudo, por incrível que possa parecer, é que os ministros do Planejamento e da Fazenda reuniram a Imprensa para anunciar. E no caso da CPMF, com toda a seriedade possível, garantindo que ela será “apenas por quatro anos”. Literalmente é muita “cara de pau”, mas isso não causa estranheza a ninguém: afinal temos uma presidente que prometeu não mexer no bolso do trabalhador “nem que a vaca tussa”.
Quem acreditou nela deve estar satisfeito. Quem acreditou deve acreditar também em papai Noel ou em mula sem cabeça que bota fogo pela venta. Pior quem não acreditou, quase metade da população brasileira, porque ainda vai pagar a conta sem ter culpa.
Considere-se dito!
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