Sábado, 25 de outubro de 2014 - 07h01
Por Humberto Pinho da Silva
Pouco a pouco, lentamente, ano a ano, quase sem sentir, avizinha-se o fim da jornada.
Passamos a vida a cuidar – da nossa saúde, da nossa carreira profissional, da satisfação dos nossos desejos; olvidando que para ser feliz é mister cuidar dos outros.
Adiamos sempre para amanhã – que nunca chega, – para conviver, abraçar o amigo, o familiar, porque não temos tempo…ou por comodismo…
E para amanhã ficam os telefonemas, as conversas, as horas de convívio com aqueles que nos querem bem.
De longe a longe, dizemos-lhes: - Havemos de combinar…mas sabemos que o amanhã nunca chegará…
E deste jeito, quantos abraços deixamos de dar? Quantos elogios ficam por fazer?
Mas, em hora inesperada, chega a doença, surgem as limitações e então cogitamos: por que não disse o que ia na alma?! Por que não abracei meus irmãos e a causa que me era querida?!
Adiamos sempre: Amanhã vou fazer isto. Hei-de dedicar-me à música. Quando aposentar-me vou pintar…Servir uma causa humanitária…Sempre para amanhã…Sempre para o futuro.
Vivemos dentro de um sonho. Só muito tarde acordamos e, estupefacto, verificamos que não vivemos…As oportunidades e a saúde passaram…e o tempo não volta.
Lamentamos, então, os anos perdidos. A juventude que passou… e o que passou…não passará mais…
Já não vamos a tempo de dizer: quanto amamos a nossa mãe, a nossa irmã, aqueles que connosco repartiram a vida – os amigos, os colegas de trabalho, os companheiros que cruzaram com a nossa vida.
Então lamentamos, os abraços que não demos. Os beijos que deixamos de dar. Os afectos que tornariam felizes, os que aguardavam os nossos carinhos….Mas é tarde…Muito tarde…Porque o tempo é como as águas do rio, nunca passam pelo mesmo lugar.
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