Sábado, 22 de maio de 2010 - 21h36
Luz...camêra...ação...Este é um mote do início de gravação de imagens. Antes, mais voltado aos profissionais, hoje de domínio público. Antes, quando mais clara a expressão, mas se entendia que era hora de concentração. Hoje, quanto mais disfarçado, melhor o resultado. Antes, os atores sabiam o texto e a finalidade da gravação. Agora, o diretor sabe de tudo, o ator não sabe de nada. Fala-se aqui dos amadores e das filmagens dirigidas à comprovação de fatos, a verificar a vida alheia, na sua grande maioria de crimes.
Com o acesso maior à tecnologia e aos bens de consumo, a maioria das pessoas possui celular. Agora, até mais de um para economizar ligação de acordo com as operadoras. Eles servem para ligação, muitos até de usos secundário para este fim. O que importa é que passam e-mails, tiram foto, gravam vídeos. Algumas pessoas ainda se confundem com algumas funções, mas a maioria domina por completo. Jogar e ouvir música virou a utilidade principal. Quando se vai a um show, a um jogo é comum os flash dos celulares de mil e uma utilidades. O bem que eles trazem está acima de tudo.
Pois, gostaria de reforçar que as pessoas andem mesmo com seus celulares apostos e treinem mais nas gravações. Pois são elas que se tornaram o principal meio de provas de tudo.
Embora a nossa formação da desculpa predomine, as gravações têm prevalecido, ora para provar a efetiva ação, noutros momentos para provar o inverso da afirmação. Ninguém mais conhece a eficácia desse instrumento do que a Comissão parlamentar de Inquérito – CPI do Senado Federal nos casos de abuso de criança, pelos pedófilos.
As prefeituras, os estados e até a União deveriam aumentar o número delas. Em todos os faróis das cidades deveriam colocar uma. Também no lado externo dos principais prédios públicos para evitar os pichadores ou para repasse à polícia quando houvesse a pichação. Às vezes elas faltam onde deveria estar. A câmera que registrou o martírio mortal de Mário José Josino, em Diadema, São Paulo, faltou no bairro de Cidade Ademar, na capital paulista, para registrar o martírio ainda maior de uma mãe obrigada a assistir a monstruosidade de quatro militares enforcarem seu filho, o motoboy Alexandre Menezes dos Santos, até à morte.
Mas, acima de tudo, as pessoas deveriam fazer uso permanente para filmarem os montes de lixo pela cidade; bueiros entupidos; animais soltos pelas ruas ou apodrecendo nas ruas; ônibus passando fora dos pontos, com motoristas que dirigem como se conduzissem animais. E além de tudo, gravar os atendimentos tanto ao telefone quanto pessoalmente nos diversos órgãos públicos, ou até a queda proposital da ligação dos telefones de ouvidorias, depois que a pessoa gastou meia hora clicando os números que o robô solicite. A partir daí, lançar as imagens e vozes nos saites de relacionamento e noutros para conhecimento geral. Não se esquecer de gravar aulas, conferências e outros eventos oficiais para mostrar o tamanho do despreparo de muitos profissionais. Essa atitude ajuda na conscientização em relação à cidadania e na publicidade da própria Administração Pública, tão carente deste requisito. Diante da segurança zero que existe, a câmera ligada ainda traz um alento de salvação.
Fonte: Pedro Cardoso da Costa
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