Quinta-feira, 31 de maio de 2012 - 06h22
Victória Bacon
Diariamente converso via redes sociais com amigos professores de vários municípios de Rondônia. São profissionais que atuam no ensino médio da educação básica, minha maior preocupação. Eles me relatam casos e situações que fico a pensar... O que foi feito então em prol da educação neste Estado tão massacrado e esquecido?
Nas escolas Rio Branco, Estudo e Trabalho, Major Guapindaia, Risoleta Neves, Araújo Lima e mais outras tantas escolas, há por exemplo, salas de ensino médio regular com apenas 05 alunos estudando enquanto no Diário de Classe existem 45 alunos, então onde está a SEDUC? E os gestores, qual ação que os mesmos tomam em relação a isto? Um amigo pesquisador na Unicamp professor de PPE no departamento de educação da FAE/UNICAMP me alertou que Rondônia já é o estado com maior evasão de alunos do ensino médio e este estudo chegará nas mãos do MEC em breve... Agora pergunto a vocês, caros leitores... Construir educação integral aos entornos de uma rede pública que sequer consegue segurar seus próprios alunos do sistema regular, creio eu que seja cômico imaginar qualquer melhoria ou a tal escola em tempo integral se tais obstáculos não são resolvidos... Converso diariamente com alunos do ensino médio e eles reclamam da falta de apoio institucional do governo e da SEDUC. O alunado de Rondônia virou uma espécie de parede só é lembrada se tiver bem pintada ou com uma linda estampa. Os professores fazem de conta que trabalham e muitos querem cair fora da educação tentando um outro emprego ou ingressando nos institutos ou universidades públicas.
Entre 2008-2011 mais de mil professores pediram exoneração em Rondônia, veja bem pessoal, mil professores...
Só em 2011 foram mais de 350 profissionais.
Há cerca de 1500 professores afastados por oriundos problemas.
Os diretores eleitos num sistema totalmente avesso às mudanças, não condizem com os tempos modernos da educação.
Você, caro leitor, dê uma volta em torno de sua cidade e veja em plena 15:00 horas têm alunos retornando para suas casas por falta de professores. Contratos emergenciais não resolvem o problema. Enquanto se tratar a educação emergencialmente este será o preço que pagamos.
As lições dos que estão no Palácio Vargas, eles mesmo fingem que estão fazendo pois, não os interessam que o sistema mude e sim que sirva aos seus próprios interesses.
Até quando seremos vítimas deste sistema podre chamado governo?
Dos 66 anos que tenho hoje, mais de quarenta e cinco deles eu trabalhei como professor. Do interior da Paraíba, Estado onde nasci, passando por João
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