Terça-feira, 8 de março de 2011 - 21h01
João Baptista Herkenhoff
A cultura da paz e da cidadania suplanta o acolhimento constitucional e legal dos valores “paz” e “cidadania” .
A paz e a cidadania, como valores, alimentam a Constituição brasileira de 1988, como também as Constituições de países latino-americanos e de países do mundo.
A paz e a cidadania são valores presentes na Declaração Universal dos Direitos Humanos e na Declaração Americana de Direitos e Deveres do Homem.
A paz e a cidadania estão consagradas nos pactos internacionais firmados pelo Brasil e firmados também por vizinhos da América Latina.
Mas a cultura da paz e da cidadania suplanta a força dos pactos que sejam firmados pelas nações.
A cultura da paz e da cidadania é mesmo mais efetiva que os mecanismos de fiscalização e controle que sejam estabelecidos para fazer que vigore a paz e seja a cidadania respeitada.
Consagração constitucional e legal, celebração de pactos, instituição de mecanismos de controle – tudo isso é importante na defesa da paz e na luta pela cidadania.
Entretanto, a nosso ver, uma cultura da paz e da cidadania é decisiva para a vigência efetiva e plena desses valores, no mundo, na vida concreta dos povos. Ou dizendo de outra forma: Constituição, leis, pactos, mecanismos controladores exigem como pressuposto uma “cultura da paz e da cidadania”.
Essa cultura da paz e da cidadania planta-se na consciência dos seres humanos, resulta de uma busca da inteligência e da vontade.
Cultura da paz, devotamento à paz, absorção da idéia da necessidade da paz, disseminação do sentido de paz em todo o organismo social, em nível nacional e em nível internacional – este é o desafio que cabe enfrentar.
Como condição e conseqüência de uma “cultura da paz” cabe, igualmente, lutar pela instauração e solidificação de uma “cultura da cidadania”.
A meu ver, uma cultura da paz e da cidadania pede um imenso esforço de educação. Trata-se de uma empreitada específica, direcionada a um objetivo escolhido, ou seja “educar para a paz e a cidadania”, educar para o florescimento, a manutenção e a defesa da paz, educar para a conquista da cidadania e pelo zelo na preservação da cidadania. Ou de maneira ainda mais incisiva – o que se deve pretender é a educação para plasmar na alma das pessoas, dos grupos sociais, dos povos uma cultura da paz e da cidadania radicada no inconsciente coletivo.
Esse esforço educacional terá, necessariamente, diversas fronteiras de militância: na escola, na família, nas igrejas, nas organizações da sociedade civil, nos meios de comunicação social.
Creio que o cultivo das letras e o ambiente acadêmico possam contribuir para a construção da paz. Academia de letras é, na sua essência, espaço de acolhimento, boa vontade, diálogo, cooperação.
Esta é a razão pela qual suponho apropriado exaltar a Paz numa revista da Academia Cachoeirense de Letras.
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