Sexta-feira, 20 de abril de 2012 - 06h33
Os lideres mundiais e até os nossos prefeitos, governadores e presidenta não enxergaram com a responsabilidade devida a crise ambiental que passamos a conviver nos últimos 20 anos e com tendências de seu agravamento nos próximos 50 anos. Os serviços públicos dos resíduos sólidos, os planejamentos ambientais voltados para uma nova era industrial não poluente, uma política séria a fim de buscar fontes de energia não poluentes, uma gestão urbanística comprometida com as comunidades e as suas qualidades de vida tem levado ao agravamento da própria qualidade de vida das pessoas e com choque ao meio ambiente e todo o ecossistema planetário.
As economias mundiais e as gerações de empregos continuam focadas em indústrias altamente poluentes, com o uso de carvão, exploração desenfreado de petróleo, hidrocarbonetos, madeiras, além das péssimas maneiras de lidar com os esgotos e resíduos sólidos das cidades. Os comportamentos das pessoas são cada vez mais imediatistas, existencialistas e consumistas sem levar em conta o meio ambiente planetário e os seus próprios comportamentos sociais e familiares. O que eu quero dizer é que compramos carros poluentes, consumimos produtos cujos industriais não possuem qualquer responsabilidade ambiental.
O planeta terra é único em um universo evolutivo, caso não seja construídos novas maneiras humanas de produção e comportamento de consumo, haveremos, nos próximos 50 anos colocar todo o ecossistema terrestre em colapso, atingindo a todos. A própria raça humana acabará sendo afetada significamente. Os governos precisam ser pressionados para impor políticas publicas urgentes no manejo do lixo domestico e em projetos urbanísticos voltados para atender as demandas das pessoas, com mais áreas verdes, sistema de transporte em massa que atenda as suas populações e racionalize energia.
As geleiras nos polos dão serias demonstrações de que os países nada têm feito efetivamente para cuidar do meio ambiente e redirecionar os investimentos públicos em cidades mais humanizadas, uma agricultura eficiente capaz de abrigar mais famílias e acima de tudo, redirecionar as suas economias em novas fabricas e novos produtos que não use combustíveis poluentes. O planeta deu o alerta global que os lideres mundiais devem mudar as suas políticas públicas, as pessoas precisam aprender reciclar os insumos de vida, as comunidades devem exigir mais eficiências nos serviços públicos voltados a criar realmente melhor qualidade de vida.
Estamos às voltas das eleições municipais em todo o Brasil, momento mais que oportuno para que cada cidadão e cidadã cobrem mudanças ambientais e sociais e melhore as suas avaliações nos futuros gestores de suas cidades. “Caso nada seja feito agora”, nesta década, as gerações futuras, os nossos filhos e os nossos netos não terão certamente oportunidade de desfrutar das belezas atuais da natureza do planeta terra e sofrerão pela escassez de alimentos, água potável e atmosfera respirável.
Deus nos presenteou com a bela experiência de viver temporariamente nesta nave com recursos naturais limitados. Devemos abrir as portas de nossas mentes humanas e aceitar que as formas predatórias de vida humana atual precisam parar rapidamente e construir um novo modelo de existência, pois em 2050, logo ali, seremos 10 bilhões de habitantes.
Fonte: João Serra Cipriano - Email: ciprianoserra@yahoo.com.br
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