Domingo, 1 de agosto de 2010 - 21h25
Teria havido uma arquitetura globalizada na antiguidade? É coincidência ou há um fio de integração na existência de pirâmides em locais tão diferentes quanto o Egito e a América Central?
Elas ocorrem, sempre cercadas de mistérios, não só nos monumentos egípcios – as Pirâmides de Gizé são a única das Sete Maravilhas do mundo antigo que ainda permanece – nem nas escassamente conhecidas Pirâmides de Guímar, nas Ilhas Canárias, mas também no México, onde floresceu a civilização asteca, e entre os maias, que habitaram a Guatemala e países vizinhos.
Igualmente misteriosos são os sinais de que a Amazônia também teve sua antiga civilização desaparecida e, com ela, suas próprias pirâmides. As suposições de que a Amazônia também foi “sucursal” ou parte da Atlântida reforçam as teorias fantasiosas ou “conspiratórias” de que essa arquitetura piramidal globalizada tenha origem na Atlântida, uma hipotética, remotíssima e evoluída civilização humana que, a exemplo de maias, astecas e incas, mais recentemente, teria sucumbido ao egoísmo e à imprevidência da humanidade em uma etapa decisiva de seu desenvolvimento.
As perguntas são formuladas a cada passo. De onde teriam se originado os elementos de contato da civilização inca, na América do Sul, com outras culturas, ao Leste? Vieram das bandas do Oceano Pacífico ou, como se acredita com mais convicção, seus ancestrais transitaram e viveram em toda a extensão da Amazônia, de Leste a Oeste, até se radicar nas regiões das lendas douradas em que seus remanescentes foram liquidados?
As atenções do mundo foram novamente atraídas pela Amazônia quando a prestigiosa revista científica Science, a rede inglesa BBC e a agência alemã Reuters deram eco a descobertas arqueológicas – aliás, contínuas – documentadas no Alto Xingu: um complexo de habitações antigas nas quais viveram cerca de 50 mil pessoas. Conjuntos de casas e pequenos vilarejos ligados por uma complexa rede de estradas, grandes muralhas e conectados por largas praças centrais, além de represas e lagos artificiais, segundo os cientistas que analisaram as imagens da região tomadas por satélite. A moderníssima tecnologia lançando luzes sobre os mistérios do passado.
Fonte: Carlos Sperança - csperanca@enter-net.com.br
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