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O trânsito de Porto Velho, noções de educação podem fazer a diferença para melhor



Tenho 32 anos de habilitação e dirigi em vários locais em nosso país, portanto me sinto a vontade para falar sobre o trânsito de nossa cidade. Faço essas considerações apenas como observador e participante dessa aventura diária.

A malha viária urbana é subdimensionada para a quantidade de veículos e pedestres, esse é o lugar comum, em face disso não pretendo ficar repetindo chavões do tipo: – que o trânsito é caótico é isso ou aquilo, mas quiçá contribuir de maneira proativa, senão vejamos:

• Dizem no quatro cantos da cidade: – O trânsito é péssimo. Considero relativizar, pois o trânsito é um complexo de eventos envolvidos, considerando as ruas, pistas, buracos, sinalizações, vias, iluminações, veículos com tração, bicicletas, pedestres, animais, entre outros fatores. 

• O trânsito serve ao ser humano, e é ele que deve cuidar para manter sua integridade física e sobrevivência diuturnamente, sendo ainda responsável e solidário para com o próximo. 

• Nota-se uma falta de educação dos envolvidos no trânsito, o que merece imediatamente uma campanha massiva sobre as responsabilidades e repercussão de várias condutas criminosas, observadas diuturnamente por conduções no risco do absurdo. 

• Tenho visto situações que beiram a loucura, por que passam de irresponsabilidades, motoristas e motociclistas que não tem a menor noção de física e das regras colocadas à legislação de trânsito. Ultrapassam pela direita, pelo centro entre outros carros, faltam ultrapassar por cima, entram nas vias sem ligar a seta, permanecem em condução pela direita, onde deveriam andar pela esquerda, boa parte não sabem para que serve o retrovisor. 

• Muitos ainda são agressivos, dirigem como se fizessem parte de uma guerra cotidiana, transformam o trânsito em um campo de guerra onde milhares anualmente são vítimas e algozes. Atropelam, mutilam, atrofiam a mente, matam, resultado que em sua maioria são pela falta de bom senso, educação, e um aliado perverso: – a irresponsabilidade. 

• As vias da cidade não contribuem, mas nenhuma multinacional fabricantes e suas representantes, que ganham milhares de dólares são obrigadas a contribuir com a orientação do trânsito (cadê a tal da parceria pública privada?), não tem nenhuma responsabilidade sobre o que o indivíduo fará com sua máquina cada vez mais potente. Na verdade alguns mais loucos motoristas/ motociclistas gostariam de possuir um tanque de guerra para desfilar na cidade ao meio dia ou na horas de maior movimento.
• A falta de sinalização requer atenção, mas o comum é observar cada um querendo ser o dono da preferencial, da verdade e das razões, o resultado lamentavelmente é catastrófico. 

• O trânsito de Porto Velho, ainda que ruim, com o absurdo de carros e motocicletas que são colocados mensalmente nas vias, pode e deve ser muito humanizado. 

• Colocar a culpa nas autoridades de trânsito é muito tímido, mas essas autoridades tem obrigações para amenizar o sofrimento e a dor de muitos mortos e mutilados por vias sem sinalização, com buracos que surpreendem, com falta de agentes para orientar nos locais mais complicados.Essas autoridades não devem servir apenas para produzirem multas, embora sejam necessárias aos que abusam, colocando as suas vidas e a de outros em risco.

Fonte: Blog do Orlando

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