Segunda-feira, 16 de novembro de 2020 - 21h14

A renovação substancial
da Câmara Municipal de Porto Velho, além da decepção causada a muitos dos que
atualmente exercem mandato de vereador, há de deixar ensinamentos úteis a quem
se interessa por politica. O observador ou candidato potencial não pode deixar
de considerar os números já divulgados, dada a importância deles para a
compreensão do processo democrático e, dentro dele, seus aspectos meramente
eleitorais.
Dos 21 vereadores que compõem
o Poder Legislativo Municipal, apenas oito foram reeleitos, o que significa uma
taxa de renovação correspondente a 62%. Julguei que a poda seria maior, mas,
fazer o quê? Coube ao eleitor, e somente a ele, a decisão, que, agora, precisa
ser respeitada, principalmente por parte daquele que não lograram êxito nas
urnas. Entre os eleitos, dois já passaram pela Câmara, o jornalista Everaldo
Fogaça e o médico José Iraci Macário. A presença feminina também caiu de quatro
para duas representantes.
Estende-se, assim, das
ruas para os gabinetes refrigerados, o clamor por mudanças significativas nas
práticas politicas e administrativas vigentes. Se, ontem, a prisão de um ex-presidente
da República, apanhado em vários delitos, serviu para mobilizar multidões, os
resultados eleitorais de domingo passado confirmaram a reinvindicação,
tornando-a irreversível.
Além disso,
manifestando-se da maneira como o fizeram, os eleitores expressaram sua
esperança de que o combate às mazelas sociais torne-se uma constante nas
práticas politicas, independente de qual seja o escalão da República. Enquanto
alguns eleitores têm aprendido e já não se deixam iludir, a muitos daqueles que
desejam fazer carreira politica têm faltado discernimento e seriedade no trato
da coisa pública. O primeiro, para indicar-lhes os caminhos mais propícios ao
merecimento da confiança dos eleitores; o segundo, para ligá-los a compromissos
fundados na intenção de resolver problemas da sociedade, e não buscar
salvaguardar seus mesquinhos interesses e de apaniguados.
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