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O NAUFRÁGIO - Por João Antonio Pagliosa


 

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João Antonio Pagliosa
 
Como muitos pastores, eu sei o quanto é difícil consolidar pessoas para Cristo. 
 
A razão é uma só: As pessoas não querem largar seus prazeres carnais, suas vidinhas tranquilas e sossegadas, e vivem em luta com seus sentimentos... Não raro, a alma vence o desafio e tudo continua como antes... 
 
As vezes é desanimador...Mas, por mais que trabalhemos em favor de alguns, é o Espírito Santo que convence a seguir a Palavra de Deus e a jamais esmorecer.
 
Eu não posso mudar pessoas, mas a minha intercessão sim!  Por isso interceder em favor daqueles que precisam nossas preces é fundamental!
 
Constato que alguns seguem errando, e eles não se convencem que é preciso trilhar caminhos diferentes pois não podemos naufragar, não podemos ser subjugados pelo inimigo porque uma eternidade com DEUS está em jogo.
 
Aqueles que repetem os mesmos erros todo o tempo precisam rever suas posições, conceitos e ideologias. Clamem por sabedoria... Clamem pelos poderes do Espírito Santo porque ele é muito amigo.
 
Em Atos 23:11, a fala de Jesus ao apóstolo Paulo é direta e sem preâmbulos: "Coragem! Pois do modo por que deste testemunho a meu respeito em Jerusalém, assim importa que também o faças em Roma."
 
Sim, prezado leitor, é necessário que demos testemunho de Jesus... E, o apóstolo Paulo, sempre obediente a Jesus depois que foi literalmente derrubado de seu cavalo, navegou com destino a Roma num navio adramitino que estava de partida para costear a Ásia. 
 
Alguns dias depois chegaram a Mirra, na Lícia, onde aportaram. Ali Paulo encontrou um centurião de um navio da Alexandria que estava de partida para a Itália, e tudo combinado, nele embarcou.
 
Navegaram vagarosamente por muitos dias porque ventos contrários atrasavam a viagem,e enfrentaram tempo muito ruim com tormentas e mar brabo, que os obrigaram a aliviar a carga de trigo, para evitar o pior.
 
Após muitos dias sem comer, Paulo disse a todos naquela embarcação: "Tenham bom ânimo porque nenhuma vida se perderá dentre vós, mas somente este navio. Digo-vos isso porque essa mesma noite um anjo de Deus, a quem pertenço e sirvo, esteve comigo, dizendo: Paulo, não temas! É preciso que compareça perante César, e eis que Deus, por sua graça, te deu todos quantos navegam contigo. Portanto senhores, tenham bom ânimo! Pois eu confio em Deus e sei que sucederá do modo como me foi dito. Porém é necessário que vamos dar a uma ilha."
 
A partir de Atos 27:27, lemos sobre o naufrágio do navio que levava Paulo, na costa da ilha de Malta, entretanto, como anunciara previamente, nenhuma pessoa morrera e havia duzentos e setenta e seis homens naquele navio. Glória a Deus!
 
Na ilha de Malta todos os tripulantes foram recebidos com humanidade, e como estava muito frio, o apóstolo Paulo foi buscar gravetos para alimentar a fogueira. Nesta tarefa uma víbora procurando fugir do fogo, prendeu-se-lhe à mão. Nisso as pessoas de Malta disseram uns aos outros; Certamente este homem é um assassino porque, salvo do mar, a Justiça não o deixa viver.
 
Porém, Paulo, sacudindo o réptil sobre o fogo, não sofreu mal algum; mas os habitantes de Malta esperavam que o apóstolo viesse a inchar ou a cair morto de repente.
 
Mas, depois de muito esperar, vendo que nenhum mal lhe sucedia, mudando de parecer, diziam ser Paulo um deus. Paulo era apenas um homem a serviço de Deus!
 
Após essa passagem, Paulo embarcou em outro navio e chegou a Roma, e ali pregou a Palavra de Deus por dois anos. Ele deu testemunho de Jesus e de sua obra, a todos quantos o procuravam, porque era considerado prisioneiro do exército de Roma e vigiado todo o tempo.
 
Paulo de Tarso passou por provas terríveis para pregar o evangelho, e para dar testemunho do imenso amor de Jesus por cada ser humano. Ele nunca sossobrou, nunca se acovardou e nem mesmo procrastinou ações de evangelismo porque tinha pressa em alcançar o maior número possível de pessoas.
 
Ele tinha coragem e tinha fé inabalável porque vivia na presença do Senhor. 
 
Nós, se vivermos na presença do Senhor, também teremos essa mesma coragem, e não haverá desafios que não iremos encarar. Não naufragaremos...
 
O tempo urge e Jesus Cristo está voltando para arrebatar a sua Igreja... É hora de arregaçar as mangas e evangelizar... Há uma paraíso à nossa espera, com um Deus maravilhoso, nos aguardando... Que glória!
 
Curitiba, 26 de março de 2018
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