Sábado, 2 de julho de 2016 - 05h03
De acordo com o Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), entre 2012 e 2013, o percentual de jovens entre 15 e 17 anos na escola aumentou apenas 0,7 ponto percentual, de 82,6% para 83,3%, e voltou a cair no ano seguinte para o mesmo patamar de 82,6%. Ao todo, são 1,7 milhão de pessoas nessa faixa etária ainda fora da escola.
Para Alejandra Meraz Velasco, superintendente do movimento Todos Pela Educação, esse é o período da educação básica no qual há a maior dificuldade para a universalização.
O ensino médio é desafio porque são jovens que já passaram pela escola e tiveram uma má experiência. Abandonaram por diversos motivos, como fracasso escolar, falta de atividades de reforço que permitissem uma boa trajetória e porque os programas do ensino médio são pouco atrativos
Além disso, o país tem muitas disciplinas obrigatórias e uma jornada escolar muito curta. Fica difícil você fazer uma ponte entre as diferentes disciplinas. Por isso temos uma forma de ensino totalmente descontextualizada, fora de propósito par aos jovens.
A discussão da Base Nacional Comum Curricular pode ajudar a repensar o ensino médio. Ela irá definir o que os estudantes devem aprender em cada etapa de ensino. A entrega da versão final da proposta, que estava prevista para junho, foi adiada para novembro pelo MEC.
A crise econômica se traduz numa dificuldade de ampliação do atendimento. Mas ela não pode ser utilizada como argumento para justificar o não cumprimento do Plano Nacional da Educação. Muitas estratégias e metas dependem de articulação política. A evasão escolar no Ensino Médio é gritante em todas as regiões do Brasil e, em Rondônia onde resido, o percentual cresceu além do esperado nos últimos três anos, acentuando-se em 2016. Aonde estão esses jovens?
Texto de Victoria Angelo Bacon
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