Sexta-feira, 25 de novembro de 2022 - 08h46
Atenção trabalhadores públicos e
privados! Preparem os bolsos. Vem aí mais uma taxação. O novo governo estuda
criar a “taxa negocial” para substituir a malsinada contribuição sindical - um
manancial de recursos inesgotável, que irrigava as contas de sindicatos,
centrais sindicais, federações e confederações com bilhões de reais por ano -, sepultada
com a reforma trabalhista de 2017. A
contribuição compulsória era descontada em folha de pagamento e correspondia a
um dia de trabalho, independente de o trabalhador ser sindicalizado ou não. Era
descontar ou descontar. Não adiantava reclamar.
Não é novidade para ninguém que o
PT sempre defendeu a revogação da reforma trabalhista aprovada no governo
Michel Temer. O próprio Lula deixou isso muito claro antes, durante e depois da
campanha eleitoral. Lembrando que, entre integrantes da equipe de transição, existem
representantes de entidades sindicais. Resta saber se o Congresso vai embarcar
nessa canoa furada. Por outro lado, não será fácil para os governistas obterem
maioria que viabilize a anulação da reforma. Antes de chegar ao plenário, é
certo que o assunto renderá muitos capítulos.
Revigorar a contribuição sindical como forma de
encher os cofres de instituições sindicais não parece uma decisão coerente.
Pelo contrário, é uma agressão aos que prestam serviços as máquinas pública e
privada. O risco é a proposta ser usada como moeda de troca para alguns
partidos mais fisiológicos, que poderão cobrar para aprovar a taxação, porém,
acredita-se que a iniciativa sofrerá forte resistência dos partidos afinados
com o atual governo. Ainda não se aferiu numericamente qual a dimensão da
resistência à volta da contribuição compulsória, mas já se visualiza um grande
debate.
O governo Marcos Rocha tornou-se alvo preferencial de críticas as mais variadas. Algumas, justificáveis, pois carregam na sua essência o bem-estar d
A questão da ética na politica
Tenho sustentado neste espaço, até com certa insistência, a importância da ética na política, principalmente quando começam a surgir nomes nos mais
O exemplo do rei Canuto dos Vândalos O exemplo do rei Canuto dos Vândalos
Houve uma época em que ao roubo e ao furto se aplicava a pena de morte. Eram tempos de barbárie, onde a punição, por mais desproporcional e cruel, n
Mutirão de Saúde: a melhor solução
De todas as tentativas feitas por este e outros governos locais para resolver o grave problema de desassistência à saúde em Rondônia, os mutirões re