Segunda-feira, 20 de junho de 2016 - 15h29
Edson Lustosa
Inspirado pelas comemorações do Dia do Evangélico (18 de junho), mais perfeita expressão de que os políticos rondonienses têm uma espécie de compulsão por contrariar a Lei – no caso a que estabelece limites para a criação de feriados – e considerando que grande parte dos que se dizem evangélicos são em verdade veterotestamentários (apoiam sua crença mais no Velho Testamento do que no Evangelho), vou fazer uma reflexão sobre dois temas em paralelo: a composição de equipes de marketing eleitoral e a arca de Noé.
Partamos de uma verdade lógica (ou teológica): Noé não colocou burro na arca; logo, burro é coisa do inimigo. Não faz parte do projeto salvífico. O propósito de Noé era preservar as espécies. Precisa fazer o desenho? Espero que não. Da mesma forma, quando um cavalo e uma jumenta se encontram em um agrupamento político, acaba advindo um burro à equipe de marketing eleitoral. É só uma questão de esperar: logo um burro vem somar-se à equipe. Sua vinda não vem salvar a equipe, mas antes colocar todo o trabalho a perigo.
Cavalos e jumentas existem em quase todos os agrupamentos políticos. Mas há alguns grupos que exageram na quantidade. Diferentemente da arca de Noé, não se limitam a um exemplar de cada sexo e espécie. Mas o perigo é quando o relacionamento entre ambos vai se tornando mais íntimo, mais próximo, mais promíscuo.
O problema do burro não é desconhecer qual é o limite de sua capacidade mental, mas simplesmente ignorar que exista tal limite. Isso o faz incorrer em um natural desprezo e desapreço à inteligência alheia. Para o burro, as pessoas não se distinguem por sua capacidade intelectual, pois ele é incapaz de valorar o trabalho desenvolvido com o uso preferencial do cérebro.
Quando observamos a absoluta ausência de planejamento e não menos absoluto descuido na execução de ações que poderiam, muito bem, reverter em votos, beneficiando um líder político que busca sua eleição, ou reeleição, tudo nos leva a crer que o problema se concentre na existência de um burro a dar palpites, a impor seu ponto de vista, a refutar o diálogo (burros têm aversão à dialética). Eles têm “a verdade”, a sua verdade; que, obviamente, difere e muito da verdade real dos fatos.
Como a salvação de nossa cidade depende diretamente de um projeto político capaz de materializar essa aspiração coletiva, oremos: primeiramente para que os pretendentes à prefeitura se livrem dos burros em suas equipes; segundo, para que os burros não se agrupem e tenham candidato próprio, como parece estar acontecendo por aí. Ou por aqui.
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