Quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016 - 07h04
Por Humberto Pinho da Silva
Passeava, calmamente, num ensolarado domingo, deste ameno Inverno, pela movimentada rua de Santa Catarina, antiga da Bela Princesa, quando cruzo com cavalheiro, trajado a primor, na companhia de mocinha franzina, de belos cabelos doirados e belos olhos azuis, cor de miosótis.
Dizia a menina – que devia ter doze a treze anos de idade, – para o pai (suponho que o fosse):
- “Compras-me as sapatilhas encarnadas?”
- “Mas, no mês passado, dizias que detestavas sapatilhas! …”
- “Mas agora gosto. Quase todas as minhas colegas as usam… e de cores vivas! …”
O curto diálogo, serviu-me de reflexão: a menina desejava, agora, o que repudiava antes.
Assim acontece com a maioria das pessoas: desejam o que se usa. Gosto, pareceres, conduta de vida, roupas, e até a moral, muda, consoante o que certa elite diz estar na moda.
Sempre que penso no comportamento e atitude das pessoas, lembro-me sempre do julgamento popular de Jesus:
O povo adorava o “ Profeta” e muitos consideravam-No – com razão, – o Messias, o salvador, o Filho de Deus.
O povo sabia… e existiam milagres retumbantes, que eram narrados de boca a boca, por toda a terra de Israel.
O poder sobrenatural de Jesus havia até ultrapassado as fronteiras da Sua Pátria. Todavia, quando o Filho de Deus foi presente ao tribunal romano, a multidão, acirrada pela elite intelectual e religiosa de Jerusalém, bradou: cruxifica-O! cruxifica-O…
E no entanto, todos, inclusive os sacerdotes e as autoridades, sabiam que estavam a condenar um inocente, cujo único crime era ter dito a verdade: que era Rei, mas os reis nada tinham a temer, porque Seu reino não era deste mundo.
Antes o fosse…
Tudo isso vem a propósito da menina que encontrei na rua de Santa Catarina, e pedia ao pai, sapatilhas vermelhas, que semanas atrás, detestava, porque as amigas não as usavam.
Como ela, a maioria das pessoas, são: “ Maria-vai-com-as-outras”. Dizem que pensam e têm personalidade; mas não pensam: são cópias, do que pensa e age a maioria, que por sua vez, é influenciada pelas minorias.
Surpreendo-me, muitas vezes, ao ouvir, em vésperas das eleições, que vão votar no candidato que vai à frente nas sondagens; ou escutar jovens, declararem que não casam na Igreja nem no civil, porque já não se usa! …
E admiro, ainda mais, os responsáveis, que sabendo da necessidade de todos estarem legalizados, criaram a “União de Facto”.
Deste modo nunca se sabe, ao certo, até para se aplicar impostos justos: quem é casado, solteiro, divorciado ou viúvo.
Está em voga, jovens estudantes, de ambos os sexos, alugarem apartamentos e viverem em comum, enquanto estudam. Juntam-se dois ou três, dividindo despesas e tarefas domésticas.
Será que se encontram em “ União de Facto “, se assim reivindicarem? Não sei…
Saberão os responsáveis?!
Dizem-me – não sei se é verdade, – que as novas leis foram elaboradas na tentativa de destruir a Família. Será?!
Certo é, que muitos há, que não têm opinião, nem norma de conduta; são cata-ventos, que se movem consoante sopram, sem se preocuparem saberem, quem sopra e porque sopram…
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