Domingo, 12 de fevereiro de 2017 - 19h08
“Quem compra um carro assume uma outra família”. A explicação é que o carro, novo ou velho, costuma, como qualquer ser humano, à proporção que envelhece, dar mais despesas.
O vereador Da Silva (Porto Velho), na primeira sessão legislativa, lembrou aos pares a necessidade de não se deixarem levar pela emoção ou por pressões. Pelo visto o discurso dele ecoou no vazio.
Em Cacoal, apesar das advertências de dois vereadores, um deles profissional da mecânica, a Câmara aprovou uma lei ampliando, para efeito de contratação para o transporte escolar, ônibus com 17 anos de uso – a legislação anterior já era grande, de 12 anos.
Em Porto Velho uma vereadora, convencida pelas explanações de técnicos da prefeitura, votou favorável, mas, depois, anunciou um recurso para anular a sessão, inclusive seu voto. Parece brincadeira!
No caso dos ônibus de Cacoal, a Câmara aprovou o projeto, demonstrando a insensibilidade legislativa e o interesse em beneficiar pseudo empresários sem, no entanto, considerar as vidas dos jovens que terão de usar os veículos, em estradas, muitas delas, sem qualquer condição de segurança.
Em Porto Velho o pedido da vereadora demonstra dois fatores comuns nas Câmaras e na nossa Assembleia Legislativa: atropelar o Regimento Interno e votar projetos que nem os relatores indicados em plenário conhecem, mas relatam favoráveis e são seguidos pela maioria dos pares.
Para qualquer candidato a emprego se exige conhecimento da função que vá exercer. A candidato a cargo eletivo nada se exige, e o resultado são eleitos sem saberem o que a lei determina para suas funções, nem que podem pedir vista ao projeto, preferindo o caminho fácil de aprovar, apenas para agradar uma ou outra ala.
Não se iludam: desligados do interesse comum, desconhecendo seus limites, teremos, com certeza, outros exemplos observados agora nos “legislativos mirins”, em Cacoal e Porto Velho.
Fonte: Jornal Alto Madeira
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