Terça-feira, 11 de agosto de 2020 - 15h53

As frequentes vacilações patrocinadas por membros da equipe
do governador Marcos Rocha não servem apenas para marcar na opinião pública uma
imagem desfavorável do governo. Elas se prestam, também, para levar à população
à insegurança e à perplexidade. Algumas decisões tomadas pelo secretário de
saúde, especialmente no que se refere ao combate à pandemia do coronavirus,
embora não sejam exemplos isolados, revelam falta de convicção - para não
carregar no substantivo.
A contratação de um hospital particular pelo governo, por
meio da SESAU, para prestar atendimento a pacientes contaminados pelo coronavírus,
acabou na Justiça, transformando em pesadelo o sono de muita gente. Longe de
mim, contudo, pretender apontar o dedo na direção de quem quer que seja, mas é
preciso que as coisas sejam devidamente esclarecidas e resolvidas, até para que
se não pairem dúvidas sobre a conduta de auxiliares, o que, em tese, compromete
a imagem proba do governo.
Tratar como responsabilidade e transparência os recursos
públicos foi um dos compromissos de campanha do candidato e, hoje, governador
do estado, Marcos Rocha. E não poderia ser diferente, independente de quem
esteja sentado na principal cadeira do palácio Getúlio Vargas. É claro que,
como qualquer normal, o governador não pode controlar todas as áreas de
conhecimento, nem é essa a expectativa da população, mas ela tem o direito de
exigir dele e de sua equipe de colaboradores um mínimo de coerência e firmeza nas
decisões.
Sem isso, evidentemente, disseminar-se-ão no seio da sociedade mais que o sentimento de impotência e descrédito, à insegurança e à perplexidade, que em nada ajudará o governo na busca de soluções para os muitos problemas crônicos – e graves, como é o caso do coronavirus – contra os quais a população se debate.
* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.
Terça-feira, 30 de dezembro de 2025 | Porto Velho (RO)
Lisboa, dezembro de 2024. No Parque das Nações, onde a Expo outrora prometeu um mundo sem fronteiras, ergue-se agora um cubo de vidro fumado. Dent

Rocha não está politicamente morto
Não tenho procuração (nem quero) para defender o governador Marcos Rocha. Acho que já tem muita gente ganhando para fazer isso, mas se você acredita

Está formado o cabo de guerra entre André Mendonça e Flávio Dino, ambos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Mendonça mandou a Polícia Feder

Eterna Natalina Vasconcelos – a mãe que costurava estrelas
Dona Natalina casou-se muito cedo, aos 14 anos – costume da época no sertão baiano, onde mocinhas trocavam a infância por lares próprios cheios de s
Terça-feira, 30 de dezembro de 2025 | Porto Velho (RO)