Sábado, 18 de abril de 2015 - 05h25
Em “Ouro de Tolo” o poeta Raul Seixas diz “Com a boca escancarada, Cheia de dentes,Esperando a morte chegar...”. Quem visita o “Mercado de Peixe” no Cai n’Água, as praças Jonathas Pedroza e Marechal Rondon, isso para citar apenas eses três lugares, sente a mesma sensação de quem fica sentado “no trono”, como parece ser a postura da administração municipal portovelhense em relação àqueles locais públicos, de responsabilidade da Prefeitura, e entregues ao descaso do gestor.
Localizado à margem do Rio Madeira, na frente da ponte levadiça que acessa ao estacionamento flutuante das embarcações que chegam e saem, o “Mercado do Peixe” é a expressão do que seja o desinteresse do administrador pelo patrimônio público construído pelo ex-prefeito Carlinhos Camurça.
O Mercado, invadido pela grande enchente de 2014, que antes era local vivo, de comércio diário especialmente de pescado, hoje está transformado em coito de noiados que, mal veem uma pessoa se aproximando e logo se oferecem a fornecer “uma parada”, como aconteceu ontem com um repórter nosso que estava fazendo matéria.
A ideia que nos passa o administrador municipal, em relação ao estado em que se encontram vários locais públicos de Porto Velho, vítimas de forma direta como o “Mercado do Peixe” e o camelódromo, as praças Marechal Rondon e Jonathas Pedroza, essas de forma indireta porque absorveram os que foram expulsos pelas águas do Madeira, é de total desprezo com a coisa pública.
Qualquer cidadão morador desta cidade deve sentir vergonha ao levar um visitante para conhecer tais locais, e outros também em situações de abandono, em situações tais que já deveriam ter merecido uma ação policial por descumprimento de obrigações assumidas ao tomar posse em seus cargos – e aqui nem tratamos do principal cartão de visitas da capital, a legendária Madeira-Mamoré, porque aí seria redundância.
Discursos, promessas, coisas como tais são sempre feitos. Órgãos se sobrepõem uns aos outros, tem gente ganhando muito bem apenas para dar entrevista, mas o que se vê, em contrapartida é uma situação absurda que deveria fazer corar de vergonha o gestor público, mas para isso parece que ele está totalmente distante dos fatos, blindado contra críticas e reclamações.
Ou, parodiando “Ouro de Tolo”, esteja “sentado no trono”, esperando a próxima enchente chegar para da Ra desculpa de que a cculpa foi do madeira.
Considere-se dito!
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