Domingo, 30 de abril de 2017 - 17h11
.jpg)
O juiz Sérgio Moro tentou com várias acusações, sem provas, conseguir uma forma de condenar o ex-presidente Lula. Não conseguiu.
Recuou na remarcação da data do depoimento em Curitiba e na própria exigência de acompanhamento, pelo ex-presidente Lula, das 87 testemunhas arroladas no processo. Agora quer negociar com a defesa.
Como não conseguiu nada, submete o ex-presidente a uma humilhação. Escolheu alguns itens entre os milhares de presentes que recebeu durante os dois mandatos e pediu para que fossem devolvidos à Presidência da República.
Com isso, o juiz Sérgio Moro alimenta a rede criada para o golpe, que vive atacando o ex-presidente, para dividir espaço na mídia com a repercussão da maior greve geral da história do país.
O juiz criou falsa expectativa de condenação e até de possível prisão do ex-presidente com pirotecnias de mídia, enquanto o golpe estava em alta. Porém os ventos mudaram.
A condenação sem provas pode não ser mais admitida pela imensa maioria da população, por ter ficado claro, na percepção popular, de que o ex-presidente Lula está sendo vítima de perseguição política.
A greve, cujos protestos se espalharam por pequenas cidades do interior, revelou um outro país, diferente do que a mídia e o governo têm mostrado. Ficou evidente que está acontecendo uma reviravolta com grande queda de apoio popular ao golpe, registrada em pesquisas de vários institutos, e a disparada de Lula para as eleições em 2018.
Com apoio de apenas 4% da população a Temer, o desemprego chegando a 14,2 milhões de trabalhadores e a recessão economica se agravando ainda mais, a tendência são as manifestações se ampliarem com radicalização e o país entrar em uma onda de paralizações e conflitos inimagináveis.
Não há como o pais caminhar com Temer, com denúncias tão graves contra ele, seu ministério e sua base de apoio no Congresso mergulhada em escândalos de corrupção, grande parte investigados, que deviam ter sido demitidos, como Romero Jucá e Geddel Vieira Lima.
Os componentes da crise são altamente explosivos. Todos os passos dados pelo governo, depois do golpe, foram em direção ao abismo. A população está sentindo isso.
Os sinais dados pelo Senado, de paralisação das tais reformas, demonstram esgotamento do espaço político para a agenda do governo, de subtração de direitos.
Soma-se a isso, a estratégia do movimento sindical de fazer chegar às bases dos parlamentares como votou cada um deles, nas reformas trabalhista e da previdência, entre outros projetos como o da terceirização, que causou, nos últimos dias, forte impacto na base do governo.
Temer é fruto de um golpe de estado. Não tem legitimidade muito menos popularidade para fazer o que está fazendo. Se apoiaram em Maquiavel para fazer o mal de uma só vez, deu errado.
O governo está acuado. Gilmar Mendes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral, já fala em pautar a votação da cassaçao da chapa Dilma/Temer.
Pode estar sendo construída, nos bastidores, uma alternativa com eleições indiretas, aprovação de uma emenda constitucional para realização de eleições diretas com anuência do Supremo Tribunal Federal.
Que o povo seja chamado a dizer, nas urnas, qual destino quer dar ao país antes que seja tarde.
E que o juiz Sergio Moro não avance na injustiça, tenha grandeza, não seja o responsável pela centelha que pode incendiar o país e mergulhar a população na violência.
As urnas, a soberania popular, as autoridades de bom senso sabem, a democracia é o melhor caminho.
Sábado, 22 de novembro de 2025 | Porto Velho (RO)
No dia 2 de março de 2018, a juíza Inês Moreira da Costa, da 1ª. Vara da Fazenda Pública, determinou que a Câmara Municipal de Porto Velho exonerass

Torturador, estuprador e escravagista. É assim que muitos registros e análises críticas descrevem Zumbi dos Palmares, apesar da tentativa insistente

A Igreja não pode tornar-se um superpartido
A missão da Igreja é transumana transcendente e não pode ser reduzida a mais uma voz no debate partidárioA presença pública de responsáveis eclesiás

Na semana passada, uma vereadora de Porto Velho foi alvo preferencial de críticas ácidas nas redes sociais. Ela teria proposto um projeto de lei res
Sábado, 22 de novembro de 2025 | Porto Velho (RO)