Domingo, 2 de fevereiro de 2014 - 09h03

Após o pontificado carismático de João Paulo II, que durou 27 anos, a Igreja católica romana passou por uma reforma, em que seu sucessor Bento XVI sofreu o reverso da carismatização. Agora, outro Papa carismático assume a Santa Sé e toda a Igreja católica. Seria ele, então, outro santo em vida? Edições Loyola, com base em algumas publicações, vai ajudá-lo a entender por que o Papa Francisco foi eleito, pela revista Time , personalidade do ano de 2013.
A crise na Igreja — Como o cristianismo sobrevive? (Edições Loyola, 2013 – 168 págs., R$ 34,00), de autoria de um grande sociólogo da religião, professor Kaufmann,revela que, por trás dos conflitos e dos problemas atuais na Igreja católica romana, como o encobrimento de práticas de pedofilia por clérigos, o tratamento aos dissidentes da Fraternidade Sacerdotal de Pio X, que rejeita resultados essenciais do Concílio Vaticano II, e a relação com as demais religiões do mundo, que se torna cada vez mais urgente com a crescente globalização, há graves questões de estrutura e percepção. Essas polêmicas podem ter levado Bento XVI a renunciar seu pontificado.
Surge A grande renúncia — Por que um papa se demite? (Edições Loyola, 2013 – 120 págs., R$ 24,00), obra que explora as situações que teriam levado Bento XVI a amadurecer a ideia de renunciar, destacando-se, entre elas, o escândalo do vazamento de documentos reservados da Santa Sé, conhecido como “Vatileaks”, e a deterioração de seu estado físico. O autor, professor de História do Cristianismo na Universidade de Roma, especula também que a renúncia foi decidida em 17 de dezembro, quando Bento XVI leu a última parte do relatório da comissão.
Em 11 de fevereiro de 2013, Bento XVI anunciou sua renúncia ao cargo para o dia 28 do mesmo mês. Pouco tempo depois iniciou-se o conclave, reunião dos cardeais que escolheram o novo Papa. Em 13 de março, foi anunciado o nome do primeiro Sumo Pontífice jesuíta e latino-americano da História, Mario Jorge Bergoglio, que escolheu o nome de Francisco. Junto com o pontificado, surgiram algumas especulações por parte dos cristãos sobre quem seria O novo rosto da Igreja — Papa Francisco (Edições Loyola, 2013 – 96 págs., R$ 18,00). Nessa obra, o jesuíta Luís González-Quevedo, que conheceu e conviveu com o cardeal Jorge Mario Bergoglio entre os anos de 1970 e 1990, revela aos leitores uma síntese das grandes linhas da vida do Papa Francisco, inserindo nelas suas lembranças e propondo, ainda, uma reflexão sobre que tipo de Igreja se espera que o pontífice promova a partir deste ano.
No mesmo mês de sua posse, o novo Papa foi acusado de “omissão” e também de “colaboração” com a ditadura argentina (1976-1983). Este assunto despertou o interesse do jornalista italiano Nello Scavo, que passou a investigar o “Drama dos desaparecidos”, por meio de relatos de pessoas dissidentes, sindicalistas, sacerdotes, estudantes, intelectuais, crentes em Deus ou não, concedidos em entrevista. Pouco tempo depois, esse tema se tornou A lista de Bergoglio (Edições Loyola, 2013 – 176 págs., R$ 38,00), livro-reportagem que destaca a história de pessoas salvas pelo então sacerdote jesuíta Jorge Mario Bergoglio, entre elas, o sindicalista Gonzalo Mosca, escondido no Colégio Máximo como “estudante em retiro espiritual”, posteriormente deportado para o Brasil, o qual relata testemunhos emocionantes de perseguidos políticos, entre eles, o do jesuíta e teólogo argentino Juan Carlos Scannone, que revela a estimativa da lista das pessoas (mais de 100) que padre Bergoglio colocou em locais seguros. A obra já conta com uma possível adaptação para o cinema e seu prefácio é assinado pelo Nobel da Paz, Adolfo Pérez Esquivel.
Por fim, A proposta do Papa Francisco — O futuro rosto da Igreja (Edições Loyola, 2013 – 96 págs., R$ 16,00) revela as propostas e os pensamentos do Papa Francisco durante sua visita ao Brasil por virtude da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), além de divulgar os bastidores da entrevista para a revista La Civiltà Cattolica .
Os livros citados podem ser adquiridos pelo site : www.loyola.com.br.
Fonte: Edições Loyola
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