Sexta-feira, 19 de setembro de 2025 - 13h34
Obviamente
que você sabe a quem estou me referido. Todos sabemos que o estresse é um dos maiores
causadores de enfermidades diversas, entre elas algumas que podem matar de modo
fulminante. É sabido, também, que o ex-presidente Bolsonaro, há anos,
principalmente desde a primeira campanha política que participou para a presidência
da República, sofre ataques morais incessantes dos mais violentos, mas também
físico, este quando recebeu uma facada que, por milímetros, não lhe ceifou a
vida. Em decorrência dessa tentativa de assassinato, precisou ser reoperado
diversas vezes — segundo os boletins hospitalares, algumas dessas cirurgias
demoraram mais de 8 horas —, e até hoje convive com incômodas e perigosas
sequelas.
Os
tempos pioraram muito para Bolsonaro quando deixou a presidência, porque passou
a ser acusado de comandar uma tentativa de golpe de estado. Há muito, reitero,
que ele e seus familiares não têm um único momento de paz.
Bolsonaro
denota ser uma pessoa fisicamente forte. Todavia, por mais forte que seja, é
humano, e, por isso, submetido a condições adversas que não pode controlar. Ele
tem 70 anos de idade, o que lhe expõe a riscos de sofrer as doenças que mais
matam, as que são mais incidentes nessa faixa etária. Logo, diante das
circunstâncias que agora vive, de um condenado a 27 anos de prisão, as
possibilidades de ele ter um desses males aumentam consideravelmente. Ontem, um
político que o visitou disse que o estado de saúde dele mostrou-se pior do que
imaginara.
Um
acontecimento deve preocupar a todas as pessoas sensatas que vivem neste país, independente
da ideologia política que defendem, que gostem dele ou o odeiam: a morte de
Bolsonaro. Porque, se isso acontecer, podemos até supor, mas não temos certeza
qual será a dimensão da reação popular, no momento beligerante que vivenciamos,
ante à essa ocorrência.
Com
sabemos, há muito que Bolsonaro passou a ser uma pessoa mitificada. Seus apoiadores
vivem a chamá-lo de mito. Quando isso
acontece, não devemos tentar encontrar explicações lógicas incontestáveis que
justifiquem esse sentimento extremo, pelo qual as pessoas são capazes de reagir
de modo também extremo. Mitos, mesmo que tenham os pés de barro, como já foi
dito, não deixam de ser idolatrados. Eis o motivo da imprevisibilidade das possíveis
reações de seus adeptos se o ex-presidente, que continua sendo a maior
esperança de milhões de brasileiros de dias melhores para o país, vir a falecer.
Acrescento: por muitos acharem que ele está sendo vítima de perseguição
política e que foi injustamente julgado e sentenciado, complica mais a
situação.
Bolsonaro,
tudo indica, está fora da disputa da presidência da República nas próximas
eleições. Porém, isso não está sendo suficiente para acalmar os ânimos
destrutivos dos seus opositores. Entretanto, é preciso que essas pessoas
entendam que, caso se consuma o desejo daqueles que querem que ele morra também
fisicamente, esse fato poderá causar sérios danos ao país, que repercutirá
tanto para os que o apóiam como para os que o rejeitam..
Chega, portanto, de tanto ódio! Já passou da hora de substituí-lo por um projeto de pacificação nacional que vá, efetivamente, propiciar ao Brasil o destino digno que merece. Se assim não for, dias cada vez tempestuosos advirão. E isso pode ser o nosso fim como nação.
Pensemos todos, com responsabilidade, nessa questão. E tomemos atitudes imediatas nesse sentido. Porque já estamos no limite de nada mais podermos fazer para evitar que essa ameaça iminente se consuma plenamente.
* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.
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