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E se ele morrer?


E se ele morrer? - Gente de Opinião

Obviamente que você sabe a quem estou me referido. Todos sabemos que o estresse é um dos maiores causadores de enfermidades diversas, entre elas algumas que podem matar de modo fulminante. É sabido, também, que o ex-presidente Bolsonaro, há anos, principalmente desde a primeira campanha política que participou para a presidência da República, sofre ataques morais incessantes dos mais violentos, mas também físico, este quando recebeu uma facada que, por milímetros, não lhe ceifou a vida. Em decorrência dessa tentativa de assassinato, precisou ser reoperado diversas vezes — segundo os boletins hospitalares, algumas dessas cirurgias demoraram mais de 8 horas —, e até hoje convive com incômodas e perigosas sequelas.

Os tempos pioraram muito para Bolsonaro quando deixou a presidência, porque passou a ser acusado de comandar uma tentativa de golpe de estado. Há muito, reitero, que ele e seus familiares não têm um único momento de paz.

Bolsonaro denota ser uma pessoa fisicamente forte. Todavia, por mais forte que seja, é humano, e, por isso, submetido a condições adversas que não pode controlar. Ele tem 70 anos de idade, o que lhe expõe a riscos de sofrer as doenças que mais matam, as que são mais incidentes nessa faixa etária. Logo, diante das circunstâncias que agora vive, de um condenado a 27 anos de prisão, as possibilidades de ele ter um desses males aumentam consideravelmente. Ontem, um político que o visitou disse que o estado de saúde dele mostrou-se pior do que imaginara.

Um acontecimento deve preocupar a todas as pessoas sensatas que vivem neste país, independente da ideologia política que defendem, que gostem dele ou o odeiam: a morte de Bolsonaro. Porque, se isso acontecer, podemos até supor, mas não temos certeza qual será a dimensão da reação popular, no momento beligerante que vivenciamos, ante à essa ocorrência.

Com sabemos, há muito que Bolsonaro passou a ser uma pessoa mitificada. Seus apoiadores vivem a chamá-lo de mito.  Quando isso acontece, não devemos tentar encontrar explicações lógicas incontestáveis que justifiquem esse sentimento extremo, pelo qual as pessoas são capazes de reagir de modo também extremo. Mitos, mesmo que tenham os pés de barro, como já foi dito, não deixam de ser idolatrados. Eis o motivo da imprevisibilidade das possíveis reações de seus adeptos se o ex-presidente, que continua sendo a maior esperança de milhões de brasileiros de dias melhores para o país, vir a falecer. Acrescento: por muitos acharem que ele está sendo vítima de perseguição política e que foi injustamente julgado e sentenciado, complica mais a situação.

Bolsonaro, tudo indica, está fora da disputa da presidência da República nas próximas eleições. Porém, isso não está sendo suficiente para acalmar os ânimos destrutivos dos seus opositores. Entretanto, é preciso que essas pessoas entendam que, caso se consuma o desejo daqueles que querem que ele morra também fisicamente, esse fato poderá causar sérios danos ao país, que repercutirá tanto para os que o apóiam  como para os que o rejeitam..  

Chega, portanto, de tanto ódio! Já passou da hora de substituí-lo por um projeto de pacificação nacional que vá, efetivamente, propiciar ao Brasil o destino digno que merece. Se assim não for, dias cada vez tempestuosos advirão. E isso pode ser o nosso fim como nação. 

Pensemos todos, com responsabilidade, nessa questão. E tomemos atitudes imediatas nesse sentido. Porque já estamos no limite de nada mais podermos fazer para evitar que essa ameaça iminente se consuma plenamente. 

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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