Quinta-feira, 20 de abril de 2023 - 10h01

Nada como uma boa conversa para colocar as coisas nos seus devidos lugares. E foi exatamente isso o que aconteceu no encontre entre os presidentes Lula, do Brasil, e Xi Jinping, da China. Antes do encontro de Lula com o seu companheiro chinês, o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, já tinha alardeado pelos quatro cantos a taxação de produtos chineses. Agora, porém, precisou engolir sua empáfia, e voltar atrás, para dizer que o Brasil desistiu de taxar as bugigangas que vêm das bandas do continente asiático. Isso significa que os produtos chineses vão continuar entrando no país como era antes, praticando uma concorrência desleal com a indústria nacional, assoberbada com um sem-número de impostos, taxas e contribuições.
Como diz o dito popular, manda quem pode, obedece quem tem juízo. Afinal, o Brasil não é os Estados Unidos para peitar a China. Melhor perder alguns centavos de reais do que contrariar seu principal parceiro comercial. Só em 2022, a China comprou quase sessenta bilhões de dólares do Brasil. Entre os produtos mais exportados destacam-se a soja, o minério de ferro e a carne bovina. Então, para que comprar briga com os nossos irmãos chineses, certo? Reconheçamos, pois, nossa insignificância. E ponto final.
E agora,
seu Haddad? Isso porque a sociedade tem urticária só de ouvir falar em aumento
de imposto. Em recente entrevista a um canal de televisão, o presidente da
Câmara dos Deputado, Fernando Lira, disse que não há clima no Congresso para se
falar em aumento de carga tributária. A maioria dos congressistas estaria
fugindo do assunto com o diabo da cruz. Durante uma reunião ministerial, Lula
disse que “o governo não pode ficar chorando o dinheiro que falta. Temos que
utilizar bem o que temos”. Resta saber se o que o governo tem é suficiente para
colocar em prática as promessas de campanha (e não foram poucas) feitas pelo
então candidato Lula.
Sábado, 8 de novembro de 2025 | Porto Velho (RO)
Porto-velhenses sofrem com a escassez de água potável
Entra governo, sai governo, e o problema do desabastecimento de água em Porto Velho persiste. Após oito anos no comando da capital, Hildon Chaves en

O mutirão de cirurgias da SESAU não pode parar
Sou testemunha do resultado resolutivo do mutirão de cirurgias que está em andamento em hospitais privados. Pacientes atendidos pela rede pública de

O conflito geopolítico na Ucrânia e o redesenho do mundo
A guerra na Ucrânia expôs as contradições do Ocidente e revelou que o mundo já não se organiza em torno de uma única hegemonia. Entre velhas pot

Entre a noite das sombras e o dia da luz
Na aldeia de São Martinho das Fontes, o tempo tinha a respiração lenta do sino. O povo, embalado por essa cadência e embebido pela maresia, guarda
Sábado, 8 de novembro de 2025 | Porto Velho (RO)