Quarta-feira, 24 de maio de 2017 - 00h23
Neste ano de 2017, tivemos um conjunto de fatores favoráveis à
agricultura, porém, essencialmente pelo empreendedorismo do nosso
produtor rural, o Brasil alcançará uma safra recorde de 230.000.000 de
toneladas de grãos.
A safrinha cresceu tanto por este país afora, que agora se chama
segunda safra. Nada mais lógico!
Espíritos arrojados e com visão estratégica erradicaram o café ferido
por geadas e ferrugem, para plantar basicamente milho e soja de verão,
cerca de 45 anos atrás, deixando a terra, após a colheita, coberta com
palhada. Tal prática acabou melhorando significativamente a
fertilidade e a conservação natural do solo agrícola.
Um agricultor inteligente cuida do seu solo porque sabe que daí virá a
sua riqueza. E a riqueza das gerações vindouras...
Alguns produtores iniciaram um segundo plantio anual, que passou a ser
chamado de safrinha ainda na década de 80. Isso mudou muitos hábitos
de plantio. Mudou para melhor...
Atualmente, nosso trigo plantado no inverno, possui qualidade igual ao
do europeu e argentino, e não somos autossuficientes neste tipo de
grão em função da burocracia e da desoneração do trigo importado.
Coisas de políticos que deveriam conversar mais com técnicos e
produtores, e talvez, discursar menos...Em razão dos entraves à
plantação de trigo, que permanecem até os dias atuais, o produtor
começou a plantar milho.
Novas variedades híbridas e precoces desenvolvidas pela Embrapa e pelo
setor privado, deram início à produção em escala da segunda safra.
Outras culturas de inverno como a cevada, a aveia, o feijão e outras,
vieram atrás.
Os sucessivos plantios deixavam a terra com cobertura vegetal, e esta
palhada e o adubo remanescentes da safra de verão vicejavam o novo
plantio, com a vantagem de inibir as pragas e conservavam o solo
contra a erosão.
Não deixar o solo nu, só trouxe vantagens!
As coisas correram tão bem, que nos primeiros quatro meses de 2017, as
exportações do agronegócio atingiram recorde de US$ 29,185 bilhões,
tornando superavitária em R$ 21,38 bilhões a nossa balança comercial.
UAU!
As vendas de máquinas, equipamentos e caminhões para a agropecuária
aumentaram 20% em relação ao mesmo período do ano passado, e já
geraram mais de 20 mil empregos novos só na agropecuária. Serão mais
de 600 bilhões de reais do valor bruto da produção que, irrigarão o
mercado, reaquecendo nossa economia.
Já está comprovado que o agronegócio brasileiro é extraordinário para
a riqueza deste país e de seu povo. Um governo inteligente precisa
cuidar do agronegócio como a menina de seus olhos...
Entendeu, senhor Presidente?
João Antônio Pagliosa
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