Terça-feira, 16 de maio de 2017 - 07h18
247 - Em artigo publicado nesta terça (16), o o arquiteto e urbanista Nabil Bonduki, professor da USP, criticou duramente a administração do prefeito de São Paulo, João Doria. Na opinião de Bonduki, o marketing afiado do tucano o vende como um gestor moderno, mas uma análise de sua administração mostra uma política antiquada e tímida nos objetivos.
"O prefeito busca forjar uma imagem de gestor moderno. Com marketing eficiente, tem obtido bons resultados, mas sua gestão não resiste a uma avaliação qualificada. Nada tem de moderna; é antiquada nos métodos e tímida nos objetivos.
É autoritária e vertical, desprezando os métodos participativos e colaborativos, contemporâneos. Não trabalha em equipe, impondo aos secretários iniciativas equivocadas e superadas, que contrariam a experiência acumulada de políticas públicas.
Exemplos não faltam. O Conselho de Política Urbana não se reuniu neste ano. Secretários são cobrados por resultados impossíveis de serem alcançados, como mostrou a demissão de Soninha. Outros não são respaldados, caso do secretário de Educação. A relação com o Legislativo é a de sempre.
(...)
Doria prometeu trazer a eficiência do setor privado para a gestão pública, mas isso está longe de acontecer, como no caso do Programa de Metas. Reduziu as metas a níveis tão insignificantes que será fácil alcançá-las, preservando sua imagem, mesmo sem trazer benefício algum para a população. A proposta é tão tímida e mal formulada que o gestor de uma empresa que propusesse resultados tão inexpressivos seria trocado pelos acionistas.
Se os políticos tradicionais estão desgastados, mais arriscado é investir em fraudes midiáticas. Em tempo, Alckmin, que fechou o seminário, falou com mais pertinência sobre o futuro das cidades."
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