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Discriminação odiosa


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O presidente Jair Bolsonaro resolveu recuar na fatídica ideia de conceder reajuste  salarial a uns poucos  servidores federais, em detrimento das demais categoria funcionais. Agora o governo manifesta a disposição de aquinhoar o grosso do funcionalismo com um reajuste de 5%. Para alguns, pode até parecer pouco, mas, como ensina o dito popular,  o pouco com Deus é muito, e o muito sem Deus é nada, embora o governo tenha prometido usar parte da verba gerada pela PEC dos Precatórios para dar um reajuste decente ao funcionalismo, sem exceção.

Pagar bem aos que prestam serviços à máquina oficial, em todos os níveis de poder, antes de parecer um gesto de benevolência por parte desse ou daquele gestor, é uma obrigação.  Não o é,  porém,  entupir as repartições públicas com parentes, aderentes ou cabos eleitorais,  levando as folhas de pagamento aos pincaros e, o que é pior, impedindo a implantação de direitos adquiridos pelos servidores efetivos.

 A isonomia, como princípio da igualdade, gerando direitos iguais, deve ser uma diretriz, uma norma que precisa nortear as ações de benefícios de vencimentos não só para militares, professores, engenheiros, cientistas, mas também para os agentes administrativos, oficiais legislativos, assistentes legislativos, advogados, psicólogos, agrônomos, os quais, como servidores da União, dos Estados e municípios, esperam tratamento isonômico por parte dos chefes dos executivos e legislativos,  nos três níveis de poder.

 Ainda bem que o presidente Jair Bolsonaro não insistiu nessa conduta  discriminatória, o que seria um desrespeito para com as outras categorias profissionais que prestam serviços tão relevantes quanto os militares, ou talvez até mais. À democracia não interessa o traje do cidadão, seja ele um paisano, seja ele um homem de farta. E os que têm o poder da caneta precisam aprender essa lição. 

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