Terça-feira, 12 de abril de 2016 - 22h05
O estranho movimento ascendente no Brasil de desmoralização e de banalização da política como busca do bem comum e meio de melhorar a vida das pessoas, se identifica com o fato bastante intrigante de perca de caracterização representativa de partidos de direita e de esquerda, assim outrora denominados por razões de luta e de ideais históricos.
Se por um lado os partidos de direita defendem a manutenção do sistema com adequações sociais e econômicas necessárias às mais diversas situações temporais, a esquerda conquistou o legado de transformação da estrutura social instalada e passou a ser modelada por acontecimentos revolucionários de cunho voltado para lutas reivindicadas pelos movimentos da base da sociedade.
Dessa forma, é interessante voltar à atenção para a estrutura do sistema político brasileiro hodierno. O cenário partidário se encontra inflamado de 35 partidos, muitas vezes vazios de uma causa cerne a defenderem ou até mesmo de razão histórica da sua existência, numa perspectiva fundamentada em testemunho social como respaldo para representar o povo. Esse intrigante movimento atual carece, portanto de uma observação participativa e acompanhante por parte da população.
Um exemplo oportuno para a explicitação da perca de idealismo partidário tanto direitista quanto esquerdista é o fato de um partido provindo de uma insistente luta da classe trabalhadora, tendo conseguido chegar ao poder se desgastar e perder o rumo que o alicerçava de tal forma que governa com um modelo favorável a sua estabilidade, ou seja, continuidade à frente do país. E, além disso, no período atual em que esse partido está à frente do país, tantos escândalos de corrupção terem virado manchetes de jornais.
Não bastasse isso, a economia brasileira nos últimos meses, mergulhou numa situação de crise e o governo deve adotar medidas de deter as contas e cortas despesas. Entre o momento de euforia, se tratando de um panorama social, em que a população pobre teve acesso a melhores condições de vida, e o momento de amadurecimento dessa estrutura, o país se deparou com o ralo da corrupção que recebeu generosa parcela de desvios.
Atualmente, quando de fato, se percebe o cenário partidário, ainda restam, resquícios por assim dizer de partidos de direita e de partidos de esquerda, esses não têm sequer voz nem vez de alcançar o poder e aqueles misturados e impregnados de outros valores e de linhagem oposta a que surgiram, uma vez que eram do grupo de esquerda, se perdem na identificação e erram o passo governamental.
Felipe Augusto Ferreira Feijão
Estudante de Filosofia - FCF - Faculdade Católica de Fortaleza
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