Sexta-feira, 13 de novembro de 2020 - 11h12
Não assisti ao debate
entre os candidatos à prefeitura de Porto Velho, realizado pelo jornal
eletrônico Rondoniaovivo, na noite de quinta-feira 12. Depois do que li e ouvi,
creio que não perdi nada. Informações dão conta de que o debate se transformou
em troca de farpas entre alguns candidatos. Assuntos de suma importância para a
população acabaram cedendo lugar a discussões inúteis, que em nada contribuem à
resolução dos problemas contra os quais se debate a sociedade, nas mais
diferentes áreas como saúde, educação, transporte coletivo, saneamento básico,
coleta de lixo, apenas para ficar nesses cinco exemplos.
Normalmente, bater no
candidato que aparece na frente das pesquisas parece ser uma estratégia adotada
por concorrentes para conquistar alguns pontos percentuais. Analistas políticos
de plantão asseguram, até com certo entusiasmo, que o eleitor gosta, mesmo, é
de ver sangue, no sentido figurado, logicamente, escorrendo no horário de
propaganda eleitoral. Trocando em miúdos, aprecia um espetáculo recheado de
baixarias.
Na prática, porém, essa
é uma opinião completamente distorcida e revela, sem tirar nem pôr, uma visão
enganosa do que deseja de modo efetivo a maioria do eleitorado, cansado de ser
testemunha, a cada novo pleito, de ataques gratuitos e de discursos vazios ou simplesmente
corrosivos, que nada acrescentam de proveitoso ao debate e aos problemas do
município de Porto Velho.
Não se pode creditar as
trocas de impropérios entre uns e outros a perda ou o ganho de simpatias na
intenção de votos dos eleitores, sob pena de se estimular esse tipo de conduta,
condenável sob todos os aspectos. É preciso, antes de tudo, observar as
propostas dos candidatos, suas vidas pregressas, os apoios que recebem
atualmente, honestidade, seriedade, capacidade intelectual e politica para assumir
os destinos do município.
Urge redobrar os
cuidados nos dias que antecedem a realização do pleito. Desconfie de quem, para
subir nas pesquisas eleitorais, mostra os erros do adversário, quando, na
prática, deveria mostrar como pretende fazer, uma vez eleito, para desenvolve o
seu próprio trabalho.
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