Quarta-feira, 22 de abril de 2015 - 08h29
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Professor Nazareno*
Hoje, dia 22 de abril, comemora-se uma das piores tragédias da história da humanidade: há exatos 515 anos, navegadores portugueses teriam descoberto o Brasil. Apesar de fazer tanto tempo, ainda não há a certeza de que as caravelas capitaneadas por Pedro Álvares Cabral chegaram aqui casualmente ou intencionalmente. É difícil, no entanto, engolir a tesa da intencionalidade, já que desde o ano de 1453 com a tomada de Constantinopla pelos turcos e o início da Idade Moderna, os ambiciosos europeus buscavam um caminho alternativo para as Índias com o objetivo de comercializar e roubar as especiarias de lá. A fim de contornar o continente africano e dobrar o cabo da Boa Esperança no sul da África, os navegadores portugueses ao enfrentar as fortes calmarias do Atlântico Norte, podem ter chegado a estas terras por obra do acaso.
Como descobriram o que não queriam e nem tinham a menor intenção, os nossos antepassados lusitanos parece também que não se preocuparam em dotar esta terra “selvagem e tacanha” com o que melhor tinham na Europa. Diferentes dos ingleses, que descobriram os Estados Unidos e logo transformaram a nova terra em colônia de povoamento, os malditos portugueses transformaram isto aqui em colônia de exploração. Além disso, o Brasil serviu como depósito de gente da pior espécie que havia na Península Ibérica. Ladrões, assassinos, pedófilos, psicopatas e estupradores foram nossos antepassados. Roubar e explorar toda a riqueza produzida por aqui era a meta. Parecia até uma maldição. Madeiras, ouro, prata, cobre e toda a sorte de metais preciosos tudo era levado escandalosamente para Portugal sem o menor acanhamento.
Desgraça esta que continuou no DNA dos futuros habitantes e, como uma praga secular, se perpetua até hoje. Aqui, nada dá certo. O “jeitinho” e o improviso são a marca maior da nação e levar vantagem em tudo parece ser o lema preferido dos atuais escroques. Temos um dos piores capitalismos do mundo e continuamos a produzir riquezas como antigamente, porém somos a pátria da desigualdade social, dos pobres, dos miseráveis e dos famintos. Como ratos, nos multipicamos e hoje somos mais de 204 milhões de pessoas, a grande maioria sem perspectiva nenhuma de futuro e desprovidos totalmente de escolaridade, de leitura de mundo, de boas maneiras e de civilidade. Pior: nossa mentalidade ainda está na Idade Média e a corrupção tem-nos acompanhado durante todo este tempo. A hipocrisia: todos dizem amar este torrão inóspito e inculto.
“Sem eira nem beira e aos trancos e barrancos”, o Brasil não tem nenhuma importância no cenário internacional. Nunca participamos de nenhuma decisão que norteie os caminhos da humanidade e simplesmente somos ignorados pelas grandes potências da atualidade. Nunca ganhamos um prêmio Nobel, não temos a bomba atômica, nossa sociedade é rústica e não nos destacamos em nada. Somos ainda uma colônia atrasada, com escravos, exploração, mão de obra barata e produzindo commodities para o resto do planeta sem ganhar nada em troca disto. Temos, como na época dos colonizadores, um dos piores sistemas de educação do mundo e ainda a catástrofe de sermos governados pelo PT. Em qualidade de vida perdemos até para os portugueses. Nestes 515 anos de agruras e sofrimento, a melhor coisa que poderia nos acontecer era voltarmos a ser colônia, pelo menos de Portugal. E começar tudo de novo.
*É Professor em Porto Velho.
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