Segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010 - 06h38
A poesia caipira do poeta nordestino Pompílio Diniz, retrata muito bem como era a visão do homem da roça no dia da eleição. Leia algumas estrofes do POEMA FESTA DE INLEIÇÃO:
- “Amigo pras nossas banda/Quando é tempo de inleição/ Os candidato é quem manda/ Dar comida e condução/E a agente que vai votá/ Come até arripuná/Carne de porco e pirão... Só existe dois partido/ Governo e oposição/ Os outro é tudo envolvido/ E que a gente queira ou que não/ Tem que escolher um dos dois/Pro mode ir votá depois/ No dia da inleição... Dizem até que nenhum presta/ Não vou atacá os home/ Mesmo nois vai é pra festa/ Tirar a barriga da fome/Depois votá por votá/E do voto que a gente dá/ Só se aproveita o que come....Foi por isso que Vicente/ Nessa última inleição/comeu que ficou doente/Carne de porco e pirão/Sarapaté e shoriço/E depois con sacrifico/Foi votar na oposição....Mas quando chegou a hora/do pobre home votá/Deu vontade de ir lá fora/Um pouquinho Se aliviá/Mas o tá do presidente/Começou chamá Vicente/E mandou vicente entrá.....E o povo de cá de fora/Cemeçou a reclamar/Diz um fazendo chacota/Seu fiscá vota ou não vota/Diz outro vamos embora/Hoje é só pra Vicente/E esse tá de presidente/Não bota o home pra fora... E o presidente da mesa/Temendo haver uma revorta/Levantou-se da cadeira/E foi bater lá na porta da gabine de Vicente/e depois de uma três batida/Disse a voz grossa espremida/TEM GENNNNNNTE.
Fonte: Confúcio Moura
Segunda-feira, 29 de dezembro de 2025 | Porto Velho (RO)
Lisboa, dezembro de 2024. No Parque das Nações, onde a Expo outrora prometeu um mundo sem fronteiras, ergue-se agora um cubo de vidro fumado. Dent

Rocha não está politicamente morto
Não tenho procuração (nem quero) para defender o governador Marcos Rocha. Acho que já tem muita gente ganhando para fazer isso, mas se você acredita

Está formado o cabo de guerra entre André Mendonça e Flávio Dino, ambos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Mendonça mandou a Polícia Feder

Eterna Natalina Vasconcelos – a mãe que costurava estrelas
Dona Natalina casou-se muito cedo, aos 14 anos – costume da época no sertão baiano, onde mocinhas trocavam a infância por lares próprios cheios de s
Segunda-feira, 29 de dezembro de 2025 | Porto Velho (RO)