Domingo, 22 de outubro de 2006 - 20h06
Começamos esta campanha em 1987. O tema passou a ser muito debatido. Várias medidas foram tomadas, mas o hábito de sujar e de não limpar continuam parecendo intactos, pois as cidades brasileiras continuam muito sujas. Um dos itens que mais ajudaria seria o comerciante limpar a calçada e a rua junto a ela. Transeunte sujou, comerciante limpou imediatamente!
Assim, até que nenhum transeunte se sinta à vontade para sujar.
CIDADES LIMPAS
Baseado no livro Cultura da Sujeira, de Pedro Cardoso da Costa.
A sociedade brasileira convive com vários problemas insolúveis e a sujeira das cidades deste País é mais um secular. Este seria resolvido facilmente com a participação e um pouco de civilidade da população brasileira. Jogar lixo nas vias públicas está arraigado na nossa cultura. São Paulo possui treze milhões de habitantes, caso cada um jogue uma ponta de cigarro, um palito de fósforo, isto perfaz toneladas de lixo diariamente. As empresas deveriam colaborar com a reciclagem e desenvolver campanhas educativas. Bancos e lojas poderiam limpar as calçadas, deixar limpa, limpa!
Orientar os próprios funcionários para retirar objetos toda vez que um transeunte deseducado jogue, já que, com qualquer nível de escolaridade e independente de classe social quase todos jogam "bitucas" de cigarro, pequenos papéis de balas, saquinhos de bolacha nas vias públicas, nas calçadas e responsabilizam as outras pela sujeira. Deveriam ensinar aos filhos a não jogarem lixo nas ruas. Poderiam realizar palestras para funcionários e, também, deveriam colocar frases como NUNCA JOGUE LIXO NAS RUAS nas sacolinhas, nos saquinhos e nos tíquetes fiscais. Poucas fazem alguma coisa e todas culpam a prefeitura de cada cidade, que paga caro à exploração de empresas privadas. Há vários meios de manter a cidade conservada. Se não existirem a consciência e a responsabilidade de cada cidadão, torna-se impossível alcançar essa meta. As escolas precisam ampliar o sentido de educar. Uma criança não poderia sair delas jogando lixo nas ruas e cuspindo no chão. Limpar as ruas dia-a-dia não tem resolvido! São necessárias campanhas permanentes no rádio, na televisão, em outdors, em terminais de ônibus, no metrô, e especialmente nas escolas sobre a sujeira que a população mesma causa. Multar os comerciantes que deixassem a rua e as calçadas do imóvel sujas, mesmo que fosse só com uma ponta de cigarro. Orientar os consumidores a só comprarem em estabelecimentos limpos completamente. O mesmo se aplicaria aos imóveis residenciais.
A imprensa deveria contribuir mais, valorando com muita ênfase a educação do povo. Os responsáveis por condomínios, empresas, universidades, sindicatos, igrejas poderiam criar postos para receber o material reciclado pela população, como é feito no Conjunto Nacional, na avenida Paulista, em São Paulo.
Pouca gente sabe, mas em São Paulo, quem joga um palito de fósforo na rua pode pagar uma multa elevada. Tão alta que serve de justificativa para não ser aplicada. A Lei 10315/87 nunca foi além do papel, pois, apesar de São Paulo parecer um lixão a céu aberto, não se tem conhecimento de alguém que
tenha sido multado.
Atribuir sujeira à pobreza é um equívoco cometido pela grande maioria. Poder-se-ia viver num País pobre, porém limpo!
Numa cidade de milhões de habitantes, qualquer objeto jogado na rua perfaz toneladas de sujeira, capaz de entupir bueiros, gerar enchentes e matar pessoas. A cada chuva mais intensa a cena de móveis sendo arrastado se repete nas televisões. As mesmas pessoas que perdem tudo culpam as autoridades pela perda, mas se esquecem que contribuem para o festival de sujeira.
Em todos os municípios deveriam ser criadas leis com punições rigorosas. Porém deveriam ser aplicadas as multas com freqüência e muito rigor. Só pesando no bolso talvez se consiga uma conscientização mais rápida. O objetivo desse argumento não seria atacar gratuitamente as pessoas, mas de buscar até conseguir solucionar o problema. Cada cidadão precisa se sentir agente responsável pela preservação das cidades.
Tente reciclar todo material. Lave-os e deixe-os secar. Numa semana, verifique quanto material se joga fora desnecessariamente. Reserve uma gaveta do armário para plásticos finos e numa caixa de sapato guarde os papéis pequenos. Depois, entregue-os num ponto de coleta seletiva.
Repita-se: o lixo que você joga na rua pode contribuir para que a enxurrada carregue e até mate pessoas! Além de jogar lixo nas ruas demonstrar falta de educação, uma grosseria.
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