Quarta-feira, 20 de dezembro de 2017 - 00h03
Lúcio Albuquerque, repórter
Há mais de quatro anos o setor responsável pelos cemitérios públicos da capital rondoniense recebeu informação de que no único que ainda aceita novos sepultamentos, o de Santo Antonio, já está com lotação esgotada. Caso não haja uma solução rápida, dentro de mais um ano e pouco, mantendo-se a média diária atual de 8 a 10 novos “hóspedes”, a administração poderá colocar na fachada uma informação: “Não há vagas”.
Criado em 1975, o cemitério de Santo Antonio, localizado a 400 metros da extinta cidade do mesmo nome, já se ressente de espaço, e da falta de ação melhor da burocracia municipal que não resolve o problema e sempre que o setor é procurado a resposta, há quatro anos, é a mesma, “estamos providenciando”.
Na prefeitura fala-se muito em abrir um novo etilo de cemitério, o “parque”, como já são os dois particulares existentes em Porto Velho, mas também aqui não há mais do que promessas.
Um dos dois cemitérios públicos, o “Inocentes”, inaugurado no início da década de 1910, localizado na entrada do bairro do Mocambo, bem no centro velho da capital, há muitos anos que não recebe novos sepultamentos, apenas tendo acesso familiares dos que já estão ali localizados.
No Santo Antonio o espaço inicial já foi ampliado várias vezes, mas o “sinal vermelho” já acendeu há muito tempo e, apesar disso, o processo não anda na prefeitura, conforme é fácil observar.
OSSUÁRIO
Pessoas que vão àquele local, seja para sepultamentos ou para pesquisa histórica ou fazer pesquisas, já discutem a necessidade de algumas providências urgentes para enfrentar o problema, e um dos caminhos para oferecer mais espaço seria um levantamento das sepulturas que nunca recebem visitas de parentes.
Isso poderá fazer como já acontece em outros cemitérios de várias cidades do país, onde foi feito um ossuário dos restos retirados das sepulturas abandonadas, mas mesmo assim conforme duas fontes ouvidas seria um paliativo.
Outra solução também já discutida entre várias pessoas é estabelecer um sistema de “gavetas”, mas isso, como o próprio ossuário, pode acabar travado pelo costume de jazigos.
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