Quarta-feira, 5 de junho de 2024 - 14h14
Se, por
acaso, eu estivesse na função de vereador da Câmara Municipal de Porto Velho
tomaria mais cuidado com o conteúdo dos projetos de lei levados à deliberação
do Plenário. Entre as inúmeras atribuições do vereador destaca-se a competência
para propor projetos de lei, porém, é preciso atenção antes de elaborar uma
propositura para não correr o risco de invadir o campo de atuação do chefe do
Executivo Municipal.
Na ânsia de querer mostrar serviço, tem gente metendo os pés
pelas mãos e desobedecendo a reserva de iniciativa legal, resultando numa
enxurrada de leis declaradas inconstitucionais por vício de iniciativa, como
revela o Sistema de Apoio ao Processo Legislativo (SAPL) da Câmara Municipal. É
sabido que todas as matérias devem passar, primeiramente, pela Comissão de
Constituição, Justiça e Redação (CCJ), à qual cabe avaliar se os projetos em
análise estão em conformidade com as normas legais, ou seja, se a proposição
atende aos pressupostos de constitucionalidade, legalidade e juridicidade,
considerando, também, os aspectos regimental e de técnica legislativa. Só depois o projeto segue para parecer de
outras Comissões. Se a CCJ opinar pela ilegalidade, a matéria será arquivada.
É de perguntar-se, então, que diabos está fazendo essa Comissão
que não consegue enxergar tantos absurdos, expondo o Poder Legislativo ao
ridículo? O presidente da Câmara Municipal, vereador Márcio Pacele, precisa
conversar com os membros da CCJ. Poucas legislaturas tiveram tantas leis
declaradas inconstitucionais como a atual. Este ano tem eleição para vereador.
O eleitor precisa tomar muito cuidado com aquele tipo de candidato que promete
legislar sobre assuntos que não são de sua competência, mas, sim, do prefeito.
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