Quarta-feira, 9 de julho de 2014 - 15h22
Professor Nazareno*
Fala-se na crônica esportiva mundial que a seleção brasileira tricampeã do mundo em 1970 no México foi o melhor time de futebol de todos os tempos. Com Pelé, Tostão, Gérson e Rivelino mostrou um futebol que encantou o mundo. O segundo melhor time teria sido a Holanda, o “carrossel holandês” de Johan Cruijff, Kroll e Neeskens em 1974. Nesta lista aparece também a seleção brasileira de 1982 com Zico, Falcão, Sócrates e companhia e que perdeu para a Itália de Paolo Rossi no famoso “desastre de Sarriá” em Barcelona na Catalunha espanhola. Deveria entrar para este seleto grupo de melhores times de futebol de todos os tempos a atual seleção brasileira de 2014 do “menino” Neymar, David Luiz, Thiago Silva, Hulk e do técnico Felipão na Copa do Mundo realizada no Brasil, a chamada “Copa das Copas”.
Diferente de muitos outros, esse time vai deixar excelentes lembranças para o Brasil e os brasileiros. Nunca em nenhum momento da história deste país um grupo de “heróis tatuados” marcou tanto a população como agora. A Rede Globo de Televisão e o restante da mídia nacional nunca se esforçaram tanto para convencer os poucos e incrédulos torcedores brasileiros da supremacia do time canarinho. Esse é de longe o melhor selecionado já convocado para representar o país em uma Copa do Mundo. Do excepcional e invencível goleiro Júlio César, a “muralha humana” e consagrado herói nacional na batalha épica contra o Chile pelas oitavas de final até Hulk ou o habilidoso e competente centroavante Fred, que não se viam tantos jogadores maravilhosos se entregarem totalmente a uma nação como se tem visto agora durante esta Copa.
Do primeiro ao último jogador convocado, todos sem exceção se empenharam em mostrar seu talento e encantar ainda mais o país, tão carente de ídolos e heróis. Goleiros excelentes foram escolhidos, defensores habilidosos, meio-campistas altamente criativos e atacantes matadores estão a serviço do glorioso e imbatível esquadrão verde-amarelo. A cada jogo vencido, a certeza da vitória final só aumenta: o Brasil está no caminho certo e por isso a população eufórica, numa demonstração de civismo e amor à pátria, gasta mais dinheiro ainda para engalanar seus carros, casas e ruas. Temos políticos ladrões? A FIFA é corrupta? Existe desigualdade social e injustiça no Brasil? A Copa foi superfaturada? O PT vai ganhar as próximas eleições? Esqueçam essas tolices. A seleção nos representa e é só isso que interessa. Ganha e convence.
Brava seleção brasileira de futebol, que faz o povão cantar o hino nacional “a capela”, além de devolver a alegria e o patriotismo já esquecidos há quatro anos desde aquela longínqua batalha na África do Sul. Felipão e seus comandados vão redimir e compensar qualquer problema que possa acontecer com o país. Muito bem estruturados psicologicamente, os fabulosos jogadores brasileiros desbancam qualquer selecionado que ouse cruzar com os nossos reconhecidos heróis. Todos nós devíamos torcer pelo Brasil e só vestir roupas verde-amarelas para mostrar aos incrédulos e pessimistas o quanto é grande o nosso amor pelo país. “Sou brasileiro, com muito orgulho, com muito amor” deveria ser daqui para frente uma estrofe do nosso hino. Felipão, Neymar, Fred, Hulk e outros jogadores deviam ser canonizados e virar santos. Brasil, potência emergente também no futebol. Quanto orgulho de ter nascido neste país. À vitória!
*É Professor em Porto Velho.
Das Verdades que nos governam à Verdade em que vivemos: Entre Sombras e Luz Vivemos rodeados de verdades. Umas são-nos impostas, outras somos nós qu
Era para ser apenas mais uma reunião secreta como muitas já realizadas entre vereadores da Câmara Municipal de Porto Velho se alguém não tivesse gra
A violência na Síria na perspectiva dos EUA e UE
Intervenções, Interesses e Direito InternacionalO recente ataque de Israel a Damasco, justificado como uma ação para "proteger a minoria drusa", r
A política do “é dando que se recebe”
Ouvi, atentamente, os áudios de uma reunião fechada que aconteceu na Câmara Municipal de Porto Velho entre vereadores e um representante do prefeito