Domingo, 25 de setembro de 2016 - 11h26
247 – Uma das teses centrais da Operação Lava Jato é de que as doações empresariais de campanha ao PT foram propina. O partido teria sido usado como lavanderia para disfarçar a origem das doações, que viriam de contratos superfaturados da Petrobras. Por esse motivo, o ex-tesoureiro João Vaccari já foi condenado e está preso.
Embora a Lava Jato tenha descoberto doações a políticos de praticamente todos os partidos, os demais tesoureiros não foram atingidos.
Agora, superado o impeachment da presidente Dilma Rousseff e com o ex-presidente Lula denunciado em Curitiba, trama-se em Brasília a cereja do bolo: uma anistia ampla, geral e irrestrita a todos os políticos que possam vir a ser acusados pelo crime de caixa dois.
Estima-se que mais de uma centena de políticos estará presente nas delações da Odebrecht e da OAS que estão sendo finalizadas. A ordem do dia, agora, no projeto costurado por políticos como Carlos Sampaio (PSDB-SP), Beto Mansur (PRB-SP) e Rodrigo Maia (DEM-RJ), é considerar o caixa dois um desvio menor. Ou, quem sabe, até algo rotineiro, que não possa ser criminalizado.
Afinal, como diz o ministro Geddel Vieira Lima, citado nas delações de várias empreiteiras, "caixa dois não é crime" (leia mais aqui).
Se essa iniciativa vingar, chegar-se-á, como diria Michel Temer, a um desfecho surreal: a doação oficial dá cadeia, enquanto a doação clandestina gera anistia.
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