Há 30 anos eu desembarcava no aeroporto Belmont, para ficar 15 dias. Na porta do avião recebi como boas vindas o hálito úmido e quente da floresta amazônica misturado com os vapores das águas do rio Madeira.
Aqui fiquei e criei raízes profundas. Ameacei ir embora duas vezes, mas desisti pois aqui é o meu lugar. Porto Velho me escolheu, me acolheu e reserva para mim um lote de terra modesto, com as dimensões um metro de largura por dois metros de comprimento e 1,50m de profundidade, no final da estrada de Santo Antônio, “às esquerda”.
Agradeço a todos – não vou enumerá-los para não cometer a injustiça do esquecimento – que de uma forma ou de outra colaboraram para que eu chegasse e estivesse aqui.
À Marcela Ximenes meu agradecimento especial e o meu amor.