Terça-feira, 23 de janeiro de 2024 - 16h21

Fez bem o Ministério Público de Rondônia, MPRO, mergulhar de cabeça em mais
um possível caso de nepotismo envolvendo uma prefeitura do interior do Estado,
mostrando que tem uma tarefa socialmente importante a desempenhar. E mais: que
é capaz e competente para fazer isso, doa em quem doer, alcance quem alcançar.
A bem da verdade, o povo não aceita, tampouco admite, que o favoritismo
gracioso a parentes continue sendo uma prática comum nos órgãos públicos.
Essa situação, diga-se de passagem, subverte a lógica da Constituição
Federal que dispõe sobre a admissão de pessoal no serviço público apenas
mediante concurso. Infelizmente, não é isso que se verifica na prática, senão o
inchaço dos órgãos e instituições, quase sempre, por conta do descaramento de
uma parcela de dirigentes em beneficiar alguns dos seus parentes mais próximos.
Além do nepotismo, que é o favorecimento dos vínculos de parentes nas relações
de emprego, há, também, o transnepotismo, que funcionaria como uma troca de
favores entre poderes, ou seja, a migração de indivíduos não concursados de um
poder para outro.
Curiosamente, a própria legislação contempla o uso de cargos em comissão
como passaporte para o serviço público, criando, por tabela, sinecuras. Estas,
não por acaso, são vulgarmente conhecidas por “boquinhas ou mamatas”,
geralmente ocupadas por parentes e amigos de políticos e autoridades, que se
aproveitam dos postos de mando para acomodar os seus, muitas vezes bem
remunerados, em detrimento dos servidores de carreira, que entraram pela porta
do concurso público.
Há que se elogiar, contudo, a postura do MPRO na luta contra o
nepotismo, uma responsabilidade que já deveria ter sido abraçada por políticos
e dirigentes públicos, que precisam arregaçar as mangas, colocarem a mão na
massa e dar uma demonstração de coragem e respeito à sociedade.
Sexta-feira, 26 de dezembro de 2025 | Porto Velho (RO)
Está formado o cabo de guerra entre André Mendonça e Flávio Dino, ambos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Mendonça mandou a Polícia Feder

Eterna Natalina Vasconcelos – a mãe que costurava estrelas
Dona Natalina casou-se muito cedo, aos 14 anos – costume da época no sertão baiano, onde mocinhas trocavam a infância por lares próprios cheios de s

O recente comercial das sandálias Havaianas, protagonizado pela atriz esquerdista da cabeça aos pés, Fernanda Torres, foi uma das notícias de maior

Aposentado não é lixo, mas, no Brasil de hoje, é tratado como se fosse, principalmente por políticos que só se lembram do povo em período eleitoral.
Sexta-feira, 26 de dezembro de 2025 | Porto Velho (RO)