Quinta-feira, 24 de julho de 2025 - 15h13
Diante
das crescentes barreiras comerciais impostas ao Brasil sob o pretexto de
exigências ambientais, analistas e lideranças políticas começam a chamar
atenção para o impacto direto dessas medidas sobre estados exportadores — em
especial Rondônia.
A
preocupação maior recai sobre a construção de uma narrativa internacional que
rotula o Brasil como vilão ambiental, ao mesmo tempo em que esconde interesses
comerciais que miram a competitividade do agro nacional. Carne, soja, café,
pescado e madeira — pilares da economia rondoniense — são os primeiros alvos
dessa nova geopolítica verde.
Enquanto
isso, parte da classe política nacional reage com superficialidade ou se
distrai com disputas ideológicas e encenações de marketing, ignorando o risco
real à soberania econômica do país.
É alarmante
o comportamento de parte da classe política rondoniense, que tem reagido a essa
ameaça com discursos vazios e gestos simbólicos irrelevantes. Em vez de liderar
ações estratégicas e diplomáticas para proteger a economia, parlamentares se
perdem em disputas ideológicas, como se estivessem num palco eleitoral
permanente.
Esse imediatismo eleitoral está aquém da
grandeza que o momento exige. Não se trata mais de direita ou esquerda. Não se
trata de governo ou oposição. O que está em jogo é o Brasil como nação soberana
e produtiva.
O ex-presidente Michel Temer, nesta
quinta-feira (24) reforçou a gravidade do cenário ao afirmar: “O Brasil não
pode permitir que sua economia seja sabotada por narrativas externas que
escondem interesses comerciais”.
Especialistas
defendem que Rondônia reúna, com urgência, suas principais instituições —
incluindo bancada federal, secretarias estaduais, entidades de classe,
universidades, setor produtivo, entre outros — para propor um plano estratégico
de defesa comercial e institucional diante do novo cenário internacional.
A
proposta não é negacionista e nem reativa. É uma defesa legítima da soberania
econômica brasileira. E Rondônia, como protagonista do agronegócio nacional,
tem não só o direito, mas o dever de ser um estado articulador desse movimento.
Apesar
das ameaças externas, Rondônia tem dado passos importantes para garantir sua
posição estratégica como estado exportador. Entre as ações mais relevantes
estão:
- A
realização da Caravana do Agro Exportador, promovendo capacitação e acesso a
mercados internacionais;
- A
atuação técnica e rigorosa da IDARON, consolidando o estado como zona livre de
febre aftosa sem vacinação;
- A
reativação do Comitê de Comércio Exterior (Comex‑RO), fortalecendo o
diálogo entre governo e setor produtivo;
- A
realização da Rondônia Rural Show, uma das maiores vitrines do agronegócio da
região Norte e do país;
-
Participação em feiras e missões comerciais internacionais, como a Anuga,
Coffee Fest e Seafood Expo.
Além
disso, o estado está em fase de planejamento e articulação para a implantação
de uma nova ferrovia, além de melhorias na infraestrutura logística, com
investimentos que vão potencializar o escoamento da produção, atrair novos
negócios e ampliar o acesso aos portos e rodovias estratégicas.
São
ações estruturantes que merecem ser protegidas por uma articulação estadual e nacional
à altura desses avanços. O recado está dado. Resta saber quem está ouvindo.
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