Sexta-feira, 10 de janeiro de 2020 - 09h19
A verba indenizatória
é o ressarcimento de despesas relacionadas ao exercício de um mandato, liberada
mediante requerimento e comprovação de gastos. A verba existe no Senado da
República, na Câmara Federal, nas Assembleias Legislativas e Câmaras
Municipais. A verba indenizatória, portanto, é legal. O problema reside na
destinação que alguns políticos dão aos recursos públicos.
Os números são
incontestáveis. Tem muita gente usando e, ao que tudo indica, abusando da verba
indenizatória na aquisição de combustível e alimentação. Há o caso de um
parlamentar que gastou quase trinta mil por mês na compra de camarão. E o que
dizer do cidadão que queimou quase cem mil reais, em menos de trinta dias, na
aquisição de gasolina para abastecer o carro dele e o da sua mulher. Pode
parecer absurdo, mas é isso mesmo.
A verba indenizatória
- repita-se - não constitui nenhuma ilegalidade, desde que usada com
transparência e responsabilidade, mas a maioria dos políticos quer saber mesmo
é de esbanjar. Não pesa na consciência desse pessoal que a grana é o resultado
de impostos, taxas e contribuições, extraídos do contribuinte. Não é justo,
porém, colocar todo mundo no mesmo saco de gatos. Afinal, muitos parlamentares
usam o dinheiro com parcimônia e consciência, pois se preocupam em passar uma
imagem positiva aos eleitores.
Houvesse o devido
cuidado com a correta aplicação dos recursos públicos por parte daqueles a quem
o povo confia o voto, muito provavelmente não seríamos surpreendidos
frequentemente com tantos escândalos nos mais diferentes níveis de poder, ou, o
que é pior, mesmo tendo conhecimento deles, não veríamos tanta sujeira sendo
empurrada para debaixo do tapete, como se fez com o maior descaramento em
outros tempos não tão remotos.
A verba indenizatória
foi criada para cobrir despesas relacionadas ao exercício de um mandato
parlamentar, mas, infelizmente, muitos a usam para aplacar a satisfação pessoal
e, por tabela, engordar a própria remuneração, mesmo que para isso tenham que
inventar despesas que nunca aconteceram de fato.
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